A educação ambiental foi apontada por especialistas e professores como uma das saídas para que a capital paulista se torne uma cidade sustentável.
A necessidade de estimular a preocupação das pessoas com o meio ambiente foi defendida nesta segunda-feira durante o segundo dia do ciclo de debates “Pensando São Paulo”, promovido pela Escola do Parlamento.
Foto: RenattodSousa
Sobre o tema “Meio Ambiente - Cidade Sustentável”, os especialistas apontaram, além da educação ambiental, a necessidade de se pensar em políticas públicas voltadas para esse tema, a implantação de mais áreas verdes no município e uma regulamentação e fiscalização maior em relação à ocupação do solo.
Para o responsável por Projetos da Escola do Futuro/Universidade de São Paulo (USP) Ivan Mello, existem basicamente duas maneiras de se promover a educação ambiental. “Precisamos mudar a cultura da sociedade, ensinando as pessoas a preservarem a natureza. Para isso, podemos fazer ações preventivas, que no caso começariam com as crianças, que seriam ensinadas a reciclar o lixo, por exemplo. E a corretiva, que seria com adultos, que têm hábitos incorretos”, defendeu. Mello disse ainda que “mecanismos de coleta seletiva, em que a pessoa entrega o lixo em instituições que fazem reciclagem e recebem abatimentos em impostos, deveriam ser feitos na cidade”.
A questão da ocupação do solo de maneira irregular foi apontada como um dos graves problemas de São Paulo. É o que explicou Illiucha Valle, diretor do Grupo DSGK, empresa de soluções sustentáveis. “Quando as pessoas ocupam uma área de maneira incorreta, isso afeta, por exemplo, a estrutura das residências e a água da cidade.
É necessário que o Estado faça essa regulamentação e tenha uma fiscalização maior, e para isso já existem vários tipos de certificados para atestar que a área foi ocupada de maneira correta”, disse.
Maurício Piragino, diretor da Escola de Governo e da rede Nossa São Paulo, destacou que a criação de políticas públicas é fundamental para uma cidade sustentável.
No entanto, segundo ele, os projetos voltados para o meio ambiente costumam ter algumas falhas. “Os gestores, quando pensam em criar uma lei, devem levar em consideração se ela é inclusiva, planejada, participativa, descentralizada e justa”, apontou.
Já a arquiteta e professora da Universidade Mackenzie Pérola Felipette Brocanelli defendeu a implantação de mais parques espalhados pela cidade. “Esses espaços melhorariam a qualidade de vida da população, porque eles ajudariam na umidificação e refrigeração do ar, no turismo, gerariam empregos e ainda ajudariam a evitar as cheias dos rios”, justificou.
A utilização do plástico, que muitas vezes é visto como um vilão do meio ambiente, também foi debatida pelos especialistas.
De acordo com Tamas Vero, empresário de embalagens com foco na sustentabilidade, a melhor forma de resolver a questão do plástico é por meio da biodegradação. “Esse processo, que deveria acontecer em aterros sanitários, geraria húmus, o que aumentaria a vida útil do local, água e biogás, capaz de gerar energia para o entorno”, explicou.
Vero ainda acrescentou que qualquer política pública apresentada por gestores públicos deve ser economicamente viável. “Não se pode impor uma solução para o mercado que não será bem aceita pela população.”
“PENSANDO SÃO PAULO”
O objetivo do evento, com nove encontros, é discutir soluções para os principais problemas da capital paulista.
O ciclo de debates é gratuito e quem quiser participar das discussões no Plenário da Câmara poderá se inscrever no link Eventos e Cursos.
Fonte: CMSP
Os debates, que ao final resultarão em um livro que será entregue ao próximo prefeito, também são transmitidos pela internet através do link Auditórios Online.
Confira entrevista:
Entrevista para a TV Camara
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Comércio criminoso é responsável por até 90% do desmatamento nos países tropicais, afirma PNUMA
Entre 50% a 90% da extração de madeireira nos principais países tropicais da Bacia Amazônica, África Central e Sudeste da Ásia vem sendo realizada pelo crime organizado e ameaça os esforços para combater a mudança do clima, o desmatamento, a conservação da fauna e a erradicação da pobreza.
Em todo o mundo, a extração ilegal de madeira já responde por entre 15% e 30% desse comércio global, segundo um novo relatório do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Interpol.
As florestas do mundo capturam e armazenam dióxido de carbono e ajudam a mitigar a mudança climática.
No entanto, o desmatamento, principalmente de florestas tropicais, é responsável por cerca de 17% de todas as emissões de CO2 causadas pelo ser humano — 50% maior do que aquela proveniente de navios, aviação e transporte terrestre juntos.
O relatório Carbono Verde: Comércio Negro declara que o comércio ilegal, correspondente a um total de 30-100 bilhões de dólares por ano, dificulta a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (Iniciativa REDD) — uma das principais ferramentas para catalisar a mudança ambiental positiva, o desenvolvimento sustentável, a criação de empregos e a redução de emissões de gases de efeito estufa.
A Interpol também observou crimes associados ao aumento da atividade criminosa organizada, como a violência, assassinatos e atrocidades contra os habitantes das florestas indígenas.
O relatório conclui que, sem um esforço coordenado internacionalmente, madeireiros ilegais e cartéis vão continuar controlando operações de um porto a outro em busca de seus lucros, em detrimento do meio ambiente, das economias locais e até mesmo da vida dos povos indígenas.
O relatório foi divulgado na Conferência Mundial sobre Florestas, em Roma, em um evento do UN-REDD, uma coalizão do PNUMA com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Tanto o REDD quanto o REDD+ fornecem marcos legais nacionais e internacionais, incluindo acordos, convenções e sistemas de certificação, para reduzir a extração ilegal de madeira e apoiar as práticas sustentáveis. O relatório mostra que, para que o REDD+ seja sustentado a longo prazo, os pagamentos aos esforços de conservação das comunidades precisa ser maior do que os lucros provenientes de atividades que levam à degradação ambiental. “O financiamento para gerenciar melhor as florestas representa uma enorme oportunidade não somente para a mitigação da mudança do clima, mas também para reduzir as taxas de desmatamento, melhorar o abastecimento de água, diminuir a erosão do solo e gerar empregos verdes decentes no manejo de recursos naturais”, disse Achim Steiner, Sub-Secretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA.
Clique aqui para baixar o relatório Carbono Verde: Comércio Negro, do PNUMA e da INTERPOL ou acesse: www.grida.no
Fonte: Ecodebate
Em todo o mundo, a extração ilegal de madeira já responde por entre 15% e 30% desse comércio global, segundo um novo relatório do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Interpol.
As florestas do mundo capturam e armazenam dióxido de carbono e ajudam a mitigar a mudança climática.
No entanto, o desmatamento, principalmente de florestas tropicais, é responsável por cerca de 17% de todas as emissões de CO2 causadas pelo ser humano — 50% maior do que aquela proveniente de navios, aviação e transporte terrestre juntos.
O relatório Carbono Verde: Comércio Negro declara que o comércio ilegal, correspondente a um total de 30-100 bilhões de dólares por ano, dificulta a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (Iniciativa REDD) — uma das principais ferramentas para catalisar a mudança ambiental positiva, o desenvolvimento sustentável, a criação de empregos e a redução de emissões de gases de efeito estufa.
A Interpol também observou crimes associados ao aumento da atividade criminosa organizada, como a violência, assassinatos e atrocidades contra os habitantes das florestas indígenas.
O relatório conclui que, sem um esforço coordenado internacionalmente, madeireiros ilegais e cartéis vão continuar controlando operações de um porto a outro em busca de seus lucros, em detrimento do meio ambiente, das economias locais e até mesmo da vida dos povos indígenas.
O relatório foi divulgado na Conferência Mundial sobre Florestas, em Roma, em um evento do UN-REDD, uma coalizão do PNUMA com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Tanto o REDD quanto o REDD+ fornecem marcos legais nacionais e internacionais, incluindo acordos, convenções e sistemas de certificação, para reduzir a extração ilegal de madeira e apoiar as práticas sustentáveis. O relatório mostra que, para que o REDD+ seja sustentado a longo prazo, os pagamentos aos esforços de conservação das comunidades precisa ser maior do que os lucros provenientes de atividades que levam à degradação ambiental. “O financiamento para gerenciar melhor as florestas representa uma enorme oportunidade não somente para a mitigação da mudança do clima, mas também para reduzir as taxas de desmatamento, melhorar o abastecimento de água, diminuir a erosão do solo e gerar empregos verdes decentes no manejo de recursos naturais”, disse Achim Steiner, Sub-Secretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA.
Hackers participam dos crimes
“A exploração madeireira ilegal pode, contudo, minar esse esforço, roubando as chances de um futuro sustentável de países e comunidades, caso as atividades ilícitas sejam mais rentáveis do que as atividades legais sob o REDD+”, acrescentou. Segundo o relatório, os grupos criminosos estão combinando táticas antiquadas como subornos com métodos tecnológicos, como por exemplo, hackeando sites do governo. Operações ilegais também estão se tornando mais sofisticadas; madeireiros e comerciantes mudam suas atividades entre regiões e países para evitar esforços locais e internacionais de policiamento. Apesar de progressos significativos terem sido atingidos por meio de programas como o REDD+, a maior parte desses esforços são direcionados a criar incentivos para o comércio legal — mas não para combater o crime. Infelizmente, os atuais incentivos econômicos raramente são eficazes na redução de atividades coniventes à corrupção e ao comércio ilegal de madeira, levando em conta o risco reduzido de apreensão.Relatório lista 30 métodos usados para ocultar crimes
O relatório descreve 30 formas engenhosas de aquisição e lavagem de madeira ilegal. Métodos primários incluem falsificação de licenças de corte e suborno para obter licenças (que pode chegar a 50 mil dólares para uma única licença em alguns países), mas também registra novos meios criminosos como concessões e hackeamento de sites governamentais para obtenção ou alteração de licenças eletrônicas. Uma nova forma de lavar milhões de metros cúbicos de madeira ilegal é misturá-la com madeira legalmente cortada por usinas de serra, celulose, papel e cartão. Outro truque comum é a alegação falsa de que a madeira de florestas selvagens que está sendo vendida é proveniente de florestas plantadas.Casos brasileiros
Autoridades brasileiras declararam, em 2008, que hackers que trabalham para cartéis de madeira ilegal no estado do Pará tiveram acesso a licenças de corte e transporte de madeira, o que permitiu o roubo de cerca de 1,7 milhões de metros cúbicos de floresta. Um procurador federal acusou 107 empresas, 30 chefes de esquemas clandestinos de venda de madeira e cerca de 200 pessoas envolvidas, e processou essas empresas em 1,1 bilhão de dólares. Em 2009, outro procurador federal brasileiro investigou uma fraude que supostamente envolveu cerca de 3.000 empresas do setor madeireiro, que declarou madeira ilegal como “eco-certificada”, assim possibilitando exportação para os EUA, Europa e Ásia.Esquema se repete pelo mundo
Na Indonésia, a quantidade de madeira supostamente produzida em plantações aumentou de 3,7 milhões de metros cúbicos em 2000 para mais de 22 milhões em 2008. Uma estimativa do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) sugeriu que menos da metade das plantações realmente existiu, refletindo uma operação organizada de lavagem de massa. Em Kalimantan, na Indonésia, um suborno por uma autorização de registro de cerca de 20 km2 custa o equivalente a 25-30 mil dólares. Discrepâncias na importação e exportação sugerem uma diferença de até três vezes entre os registros oficiais de madeira exportada e a madeira efetivamente importada entre Kalimantan e Malásia, o que mostra fraude fiscal maciço. Na República Democrática do Congo, mais de 200 guardas florestais no Parque Nacional de Virunga, famoso por seus gorilas, foram mortos na última década defendendo os limites do parque contra milícias que operam um comércio de carvão estimado em mais de 28 milhões de dólares anuais. O relatório descreve, ainda, casos de militares da Uganda que escoltavam madeireiros através de pontos de controle nas fronteiras da República Democrática do Congo para trazer madeira ilegal de alto valor para a venda nos mercados locais.Portos movimentam 30 vezes mais do que é registrado
Em vários casos, a madeira ilegal transportada através de fronteiras e portos corresponde a um volume até 30 vezes maior do que o oficialmente registrado. No entanto, essa lavagem de dinheiro e contrabando de madeira pode resultar na aplicação de leis mais rígidas, considerando que a fraude fiscal é mais estritamente aplicada do que as leis ambientais, que muitas vezes são fracas. Grande parte da lavagem é possível graças a grandes fluxos de fundos de investimento em empresas envolvidas no crime que têm base na União Europeia, nos EUA e na Ásia, inclusive no estabelecimento de operações de plantio, com o único propósito de lavagem de madeira cortada ilegalmente.Corrupção dos poderes
Em muitos casos, funcionários corruptos, militares e policiais locais obtêm um faturamento até dez vezes maior do que os obtidos em operações legais. Isso compromete seriamente investimentos em operações florestais sustentáveis e incentivos a alternativas de subsistência.Aplicação das leis
O INTERPOL e o PNUMA, por meio de seu centro GRID-Arendal, na Noruega, criaram um projeto-piloto chamado LEAF (da sigla em inglês, Aplicação da Lei de Assistência para Florestas), financiado pelo Governo da Noruega para desenvolver um sistema internacional para combater o crime organizado em estreita colaboração com os principais parceiros. Veja aqui uma série de recomendações feitas pelo relatório.Clique aqui para baixar o relatório Carbono Verde: Comércio Negro, do PNUMA e da INTERPOL ou acesse: www.grida.no
Fonte: Ecodebate
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Estados já oferecem incentivos econômicos para quem preserva o meio ambiente em reservas particulares
Enquanto ainda se discute a inclusão de incentivos econômicos no novo Código Florestal brasileiro para quem preservar o meio ambiente, alguns estados já adotam essa prática.
Em pelo menos 14 já existe lei que regulamenta o ICMS Ecológico, ou seja, uma parte do imposto estadual é repassada aos municípios, que distribuem parte dos recursos para quem preserva algum tipo de bioma em Reservas Particulares de Proteção Natural (RPPNs).
Os municípios paranaenses de Antonina e Guaraqueçaba receberam mais de R$ 6,5 milhões de ICMS ecológico em 2010 por manter unidades de conservação.
Desse total, cerca de R$ 2,2 milhões foram arrecadados pela manutenção de quatro RPPNs mantidas pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) em parceria com a organização não governamental The Nature Conservacy (TNC).
Guaraqueçaba arrecadou R$ 466 mil com a Reserva Natural Serra do Itaqui.
O município de Antonina, que abriga as reservas do Morro da Mina, Águas Belas e Rio Cachoeira, recebeu cerca de R$ 1,8 milhão por conta destas RPPNs. “Com o repasse do ICMS Ecológico aumentamos os investimentos em infraestrutura.
Conseguimos criar um posto de saúde, reformar escolas e construir o aterro sanitário”, diz o prefeito de Guaraqueçaba, Riad Said Zahoui.
Ganha o município e ganha quem transformou suas terras em reservas particulares. “As unidades de conservação públicas e privadas são negócios para os municípios.
Elas são como fábricas que geram lucros, por meio de água e ar limpo”, diz o diretor-executivo da SPVS, Clóvis Borges. No Rio de Janeiro, ICMS Verde existe há quatro anos – No Rio de Janeiro, a Lei 5.100 criou o ICMS Verde em 2007.
Em 2009, seu primeiro ano de implantação, o valor do repasse do imposto aos municípios com unidades de conservação alcançou R$ 17 milhões.
O dinheiro foi repartido entre 63 dos seus 92 municípios. Segundo levantamento da secretaria de Meio Ambiente da cidade de Miguel Pereira, no Rio de Janeiro, 77% do município é composto de fazendas ou sítios.
cidade é uma das poucas do país que tem uma legislação que permite a criação de RPPNs municipais.
Com isso, vai se beneficiar ainda mais do ICMS Verde.
“Nosso município é um dos poucos que tem legislação de criação de RPPN municipal. Temos até uma RPPN de 1 hectare que está em área urbana. O que estamos discutindo hoje é dividir esse imposto com o proprietário da reserva particular para que ele possa implementar, cercar, cuidar, ampliar, reflorestar, restaurar sua unidade de conservação”, diz o secretário de meio ambiente da cidade, Mauro Peixoto.
Segundo ele, o ICMS Verde já ajudou a criar uma nova unidade de conservação. “Já desapropriamos uma fazenda de 1,4 milhão de metros quadrados para criação de uma unidade de conservação, que será um Parque Municipal.
Usamos o ICMS Verde para pagar a desapropriação”, afirma Peixoto. Em SP, incentivo ajuda ao paulistano a beber água de qualidade Há outras iniciativas que premiam quem preserva o meio ambiente em processo.
Em Minas Gerais, na cidade de Extrema, divisa com São Paulo, a prefeitura paga para que agricultores preservem as nascentes de água em suas propriedades.
As nascentes preservadas de Extrema deságuam em riachos e percorrem mais de cem quilômetros.
Vão desembocar no Sistema Cantareira, em São Paulo, que abastece mais de 9 milhões de pessoas na capital. Em alguns casos, o benefício recebido para quem preserva passa de R$ 1 mil por ano.
O incentivo financeiro ao pequeno agricultor ajuda o paulistano a beber água de qualidade. Esse benefício chama-se pagamento por serviços ambientais. Já foi testado e aprovado em outros países, como os Estados Unidos, e começa a ganhar força por aqui. “O pagamento por serviços ambientais premia o proprietário rural que protege o meio ambiente e presta um serviço à sociedade”, disse o professor do instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Eduardo Young, durante audiência pública no Senado para discutir o novo Código Florestal.
Para o professor Young, o pagamento por serviços ambientais é um instrumento econômico que pode resultar em mais interesse por regiões desflorestadas, que podem ser recuperadas, ou áreas que podem ser preservadas, especialmente em propriedades rurais familiares.
NY também melhorou a qualidade das nascentes - A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, usou o mesmo mecanismo para garantir água limpa a seus moradores.
No lugar de gastar dinheiro para tratar a água quimicamente, optou por melhorar a qualidade dela nas nascentes. A prefeitura paga para agricultores e fazendeiros da cidade de Catskill, distante 200 quilômetros de Nova York, para que eles preservem suas nascentes.
O programa teve adesão de 95% dos proprietários da cidade e funciona bem há 20 anos. São Paulo também está indo nesta trilha.
O estado está lançando o programa Mina D’água, que dá incentivo financeiro para quem preservar nascentes em sua propriedade. É o primeiro projeto dentro da política estadual de mudanças climáticas. “O projeto-piloto está sendo implantado em 21 municípios paulistas.
O objetivo é preservar nascentes que deságuam em mananciais de abastecimento. Serão 150 nascentes por município.
A entrada dos agricultores no projeto é voluntária e em média serão pagos de R$ 150 a R$ 300, por ano, para preservar cada nascente”, diz Araci Kamiyama, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) e gestora do projeto Mina D’Água.
O objetivo é envolver também as prefeituras no projeto.
Elas, por exemplo, podem fornecer mudas para aqueles agricultores que aderirem ao Mina D’água para que recuperem a mata ciliar, por exemplo. “O incentivo financeiro ainda é pequeno, mas a assistência técnica que os interessados vão receber vale muito”, disse Kamiyama.
Reportagem de O Globo, socializada pelo Jornal da Ciência / SBPC, JC e-mail 4374 .
Fonte: EcoDebate
Em pelo menos 14 já existe lei que regulamenta o ICMS Ecológico, ou seja, uma parte do imposto estadual é repassada aos municípios, que distribuem parte dos recursos para quem preserva algum tipo de bioma em Reservas Particulares de Proteção Natural (RPPNs).
Os municípios paranaenses de Antonina e Guaraqueçaba receberam mais de R$ 6,5 milhões de ICMS ecológico em 2010 por manter unidades de conservação.
Desse total, cerca de R$ 2,2 milhões foram arrecadados pela manutenção de quatro RPPNs mantidas pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) em parceria com a organização não governamental The Nature Conservacy (TNC).
Guaraqueçaba arrecadou R$ 466 mil com a Reserva Natural Serra do Itaqui.
O município de Antonina, que abriga as reservas do Morro da Mina, Águas Belas e Rio Cachoeira, recebeu cerca de R$ 1,8 milhão por conta destas RPPNs. “Com o repasse do ICMS Ecológico aumentamos os investimentos em infraestrutura.
Conseguimos criar um posto de saúde, reformar escolas e construir o aterro sanitário”, diz o prefeito de Guaraqueçaba, Riad Said Zahoui.
Ganha o município e ganha quem transformou suas terras em reservas particulares. “As unidades de conservação públicas e privadas são negócios para os municípios.
Elas são como fábricas que geram lucros, por meio de água e ar limpo”, diz o diretor-executivo da SPVS, Clóvis Borges. No Rio de Janeiro, ICMS Verde existe há quatro anos – No Rio de Janeiro, a Lei 5.100 criou o ICMS Verde em 2007.
Em 2009, seu primeiro ano de implantação, o valor do repasse do imposto aos municípios com unidades de conservação alcançou R$ 17 milhões.
O dinheiro foi repartido entre 63 dos seus 92 municípios. Segundo levantamento da secretaria de Meio Ambiente da cidade de Miguel Pereira, no Rio de Janeiro, 77% do município é composto de fazendas ou sítios.
cidade é uma das poucas do país que tem uma legislação que permite a criação de RPPNs municipais.
Com isso, vai se beneficiar ainda mais do ICMS Verde.
“Nosso município é um dos poucos que tem legislação de criação de RPPN municipal. Temos até uma RPPN de 1 hectare que está em área urbana. O que estamos discutindo hoje é dividir esse imposto com o proprietário da reserva particular para que ele possa implementar, cercar, cuidar, ampliar, reflorestar, restaurar sua unidade de conservação”, diz o secretário de meio ambiente da cidade, Mauro Peixoto.
Segundo ele, o ICMS Verde já ajudou a criar uma nova unidade de conservação. “Já desapropriamos uma fazenda de 1,4 milhão de metros quadrados para criação de uma unidade de conservação, que será um Parque Municipal.
Usamos o ICMS Verde para pagar a desapropriação”, afirma Peixoto. Em SP, incentivo ajuda ao paulistano a beber água de qualidade Há outras iniciativas que premiam quem preserva o meio ambiente em processo.
Em Minas Gerais, na cidade de Extrema, divisa com São Paulo, a prefeitura paga para que agricultores preservem as nascentes de água em suas propriedades.
As nascentes preservadas de Extrema deságuam em riachos e percorrem mais de cem quilômetros.
Vão desembocar no Sistema Cantareira, em São Paulo, que abastece mais de 9 milhões de pessoas na capital. Em alguns casos, o benefício recebido para quem preserva passa de R$ 1 mil por ano.
O incentivo financeiro ao pequeno agricultor ajuda o paulistano a beber água de qualidade. Esse benefício chama-se pagamento por serviços ambientais. Já foi testado e aprovado em outros países, como os Estados Unidos, e começa a ganhar força por aqui. “O pagamento por serviços ambientais premia o proprietário rural que protege o meio ambiente e presta um serviço à sociedade”, disse o professor do instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Eduardo Young, durante audiência pública no Senado para discutir o novo Código Florestal.
Para o professor Young, o pagamento por serviços ambientais é um instrumento econômico que pode resultar em mais interesse por regiões desflorestadas, que podem ser recuperadas, ou áreas que podem ser preservadas, especialmente em propriedades rurais familiares.
NY também melhorou a qualidade das nascentes - A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, usou o mesmo mecanismo para garantir água limpa a seus moradores.
No lugar de gastar dinheiro para tratar a água quimicamente, optou por melhorar a qualidade dela nas nascentes. A prefeitura paga para agricultores e fazendeiros da cidade de Catskill, distante 200 quilômetros de Nova York, para que eles preservem suas nascentes.
O programa teve adesão de 95% dos proprietários da cidade e funciona bem há 20 anos. São Paulo também está indo nesta trilha.
O estado está lançando o programa Mina D’água, que dá incentivo financeiro para quem preservar nascentes em sua propriedade. É o primeiro projeto dentro da política estadual de mudanças climáticas. “O projeto-piloto está sendo implantado em 21 municípios paulistas.
O objetivo é preservar nascentes que deságuam em mananciais de abastecimento. Serão 150 nascentes por município.
A entrada dos agricultores no projeto é voluntária e em média serão pagos de R$ 150 a R$ 300, por ano, para preservar cada nascente”, diz Araci Kamiyama, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) e gestora do projeto Mina D’Água.
O objetivo é envolver também as prefeituras no projeto.
Elas, por exemplo, podem fornecer mudas para aqueles agricultores que aderirem ao Mina D’água para que recuperem a mata ciliar, por exemplo. “O incentivo financeiro ainda é pequeno, mas a assistência técnica que os interessados vão receber vale muito”, disse Kamiyama.
Reportagem de O Globo, socializada pelo Jornal da Ciência / SBPC, JC e-mail 4374 .
Fonte: EcoDebate
PIB Verde vem aí.
Qual a quantidade de recursos naturais, energia e impactos ambientais gerados na produção de um bem ou serviço?
Como mensurar a conta ambiental no cálculo da economia de um país, considerando água, florestas e energia?
Como descontar do volume produzido em bens e serviços a “depreciação” do capital natural? Para responder essas perguntas, está chegando por aí o PIB verde, Projeto de Lei 2900/11, do deputado Otávio Leite (PSDB/RJ) aprovado recentemente pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Com isso, objetiva-se mensurar o “estoque” de recursos naturais, conhecer o Mapa de Biomas (conjunto de diferentes ecossistemas) atribuindo um valor monetário ao patrimônio ecológico.
Com essa “conta ambiental” abre-se possibilidade de medir o progresso em termos de sustentabilidade. Contudo, fica uma intrigante pergunta a partir dessa nova metodologia: por quanto tempo um país pode avançar economicamente “destruindo” seus recursos naturais?
Pelos últimos estudos do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a partir do panorama do Índice de Riqueza Inclusiva (IRI) – considerando quatro fatores: ocapital humano (nível de educação e capacitação da população); o capital produtivo(capacidade manufatureira do país); o capital natural (florestas, peixes, combustíveis fósseis, terras agrícolas) e o capital social (calculando reduções na expectativa de vida dos habitantes ao longo do tempo) discutidos na Rio+20, dos 20 países analisados (contemplando 56% da população e 72% do PIB mundial) no período de 1990 a 2008, 19 apresentaram esgotamento dos recursos naturais.
Pela parte que nos cabe, nesse período estudado, conforme ilustração (mapa) abaixo, extraído do Pnuma, o Brasil fez seu PIB crescer 34%; no entanto, seu capital natural foi dilapidado em 25% o que nos posiciona no quinto lugar (entre os 20 países) na média de melhor crescimento com sustentabilidade.
Nossa maior perda natural está nas áreas das florestas. Por essa medição, os Estados Unidos – os maiores poluidores do planeta – tiveram um crescimento sustentável de 0,7%, com perda de 20% dos recursos naturais.
Fonte: Ecodebate
Artigo de Marcos Eduardo de Oliveira, economista, com especialização em Política Internacional e mestrado em Integração da América Latina (USP). prof.marcuseduardo@bol.com.br
Como mensurar a conta ambiental no cálculo da economia de um país, considerando água, florestas e energia?
Como descontar do volume produzido em bens e serviços a “depreciação” do capital natural? Para responder essas perguntas, está chegando por aí o PIB verde, Projeto de Lei 2900/11, do deputado Otávio Leite (PSDB/RJ) aprovado recentemente pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Com isso, objetiva-se mensurar o “estoque” de recursos naturais, conhecer o Mapa de Biomas (conjunto de diferentes ecossistemas) atribuindo um valor monetário ao patrimônio ecológico.
Com essa “conta ambiental” abre-se possibilidade de medir o progresso em termos de sustentabilidade. Contudo, fica uma intrigante pergunta a partir dessa nova metodologia: por quanto tempo um país pode avançar economicamente “destruindo” seus recursos naturais?
Pelos últimos estudos do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a partir do panorama do Índice de Riqueza Inclusiva (IRI) – considerando quatro fatores: ocapital humano (nível de educação e capacitação da população); o capital produtivo(capacidade manufatureira do país); o capital natural (florestas, peixes, combustíveis fósseis, terras agrícolas) e o capital social (calculando reduções na expectativa de vida dos habitantes ao longo do tempo) discutidos na Rio+20, dos 20 países analisados (contemplando 56% da população e 72% do PIB mundial) no período de 1990 a 2008, 19 apresentaram esgotamento dos recursos naturais.
Pela parte que nos cabe, nesse período estudado, conforme ilustração (mapa) abaixo, extraído do Pnuma, o Brasil fez seu PIB crescer 34%; no entanto, seu capital natural foi dilapidado em 25% o que nos posiciona no quinto lugar (entre os 20 países) na média de melhor crescimento com sustentabilidade.
Nossa maior perda natural está nas áreas das florestas. Por essa medição, os Estados Unidos – os maiores poluidores do planeta – tiveram um crescimento sustentável de 0,7%, com perda de 20% dos recursos naturais.
Fonte: Ecodebate
Artigo de Marcos Eduardo de Oliveira, economista, com especialização em Política Internacional e mestrado em Integração da América Latina (USP). prof.marcuseduardo@bol.com.br
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Lei Nacional de Resíduos Sólidos - pdf
Segue abaixo o pdf da apresentação que fiz na CIESP sobre a Lei Nacional de Resíduos Sólidos e sua aplicabilidade na indústria do plástico.
Vale muito a pena acompanhar as modificações que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos trouxe em seu bojo e aproveitar as oportunidades de negócio que se abrem com a aplicação da LNRS.
Vale muito a pena acompanhar as modificações que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos trouxe em seu bojo e aproveitar as oportunidades de negócio que se abrem com a aplicação da LNRS.
A hora e a vez dos "empregos verdes"
Longe de serem modismos, os empregos verdes são grandes apostas.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 60 milhões de empregos verdes serão criados nos próximos 20 anos no mundo.
No Brasil, estima-se a existência formal de 3 milhões desses empregos e este numeros só crescem.
E onde estão eles?
Vagas têm aparecido em diversas áreas: direito, administração, contabilidade e engenharia, consultoria, serviços gerais e outros vários. Instituições de ensino superior por todo o país criam cursos específicos ou enriqueceram o currículo de outros para atender as exigências da sustentabilidade
.
Há, nessa linha, direiro ambiental, engenharia ambiental gestão pública ambiental, tecnologia em gestão ambiental, controloadoria e certificação, licenciamento e centenas de outros.
Por outro lado, alguns profissionais correm por conta própria em favor da especialização.
Como é o caso dos advogados voltados ao direito ambiental. Essa área do direito é considerada uma das mais promissoras do mercado e tem uma demanda crescente e constante.
Abaixo, algumas carreiras consideradas verdes:
- Gestor de sustentabilidade: estabelece políticas na área de sustentabilidade.
- Técnico em meio ambiente: integra equipes de planejamento e de prática de projetos ambientais.
- Advogado ambiental: analisa riscos e prepara contratos com cláusulas ambientais.
- Contabilista: prepara e analisa balanços e números das empresas.
- Urbanista: estuda e desenvolve formas de construção e ocupação do espaço urbano menos agressivas ao meio ambiente.
Artigo com informações de várias fontes, com enfase em Rosa Falcão, repórter do Diario de Pernambuco.
sábado, 21 de julho de 2012
O portador de câncer tem benefícios especiais
DIREITOS ESPECIAIS PARA PORTADORES DE CÂNCER
O câncer pode ser controlado e, se diagnosticado precocemente, a cura é possível em muitos casos. Entretanto, o tratamento da doença pode ter um custo elevado, além de causar complicações físicas e psicológicas ao paciente. Por isso, foi instituído o direito constitucional aos portadores de câncer. Muitas entidades editam cartilhas e diversos materiais informativos sobre esses benefícios, a exemplo do Instituto Nacional do Câncer (INCa), da Associação Brasileira de Combate ao Câncer Infantil e Adulto (Abraccia), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), etc, mas a falta de informação ainda é um dos maiores inimigos dos portadores de câncer. Os direitos garantidos aos doentes de câncer são extensivos a pacientes com outras doenças graves, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, cegueira, paralisia irreversível ou incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), Aids e contaminação por radiação. Esses benefícios vão da isenção de pagamento do Imposto de Renda que incide na aposentadoria, andamento prioritário de processos judiciais, levantamento do FGTS, quitação de imóvel, levantamento de seguro de vida e previdência privada, saque do PIS, auxílio transporte, isenção de IPI, ICMS e IPVA na aquisição de veículos especiais, entre outros. Conheça alguns desses direitos: Acesso aos dados do serviço médico se dá pelo requerimento à instituição de saúde que detenha os dados do prontuário.
- Benefício auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência Social que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, nos termos da C.L.T. É devido ao segurado empregado a contar do décimo-sexto dia do afastamento da atividade.
- Aposentadoria por invalidez – devida ao segurado que, estando ou não em gozo do auxíliodoença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício da atividade que lhe garanta a subsistência e será paga enquanto permanecer nessa condição. Se o segurado do INSS necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica, o valor da aposentadoria por invalidez será aumentado em 25% a partir da data de sua solicitação.
- Isenção do imposto de renda na aposentadoria – poderá ser requerida junto ao órgão competente, ou seja, aquele que paga a aposentadoria (INSS, Prefeitura, etc).
- Benefício de prestação continuada (LOAS) – devido àquelas pessoas que não têm acesso aos benefícios previdenciários. Garante um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e/ou idoso com 67 anos ou mais, que comprove não possuir meios de promover a própria manutenção e nem tê-la promovida por sua família. Esse benefício pode ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências legais.
- Isenção da contribuição previdenciária – sobre a parcela de até três mil reais dos proventos dos servidores públicos federais aposentados por invalidez.
- Liberação do Fundo de Garantia e do PIS/Pasep – deve ser requerido junto à Caixa Econômica Federal. É devido ao trabalhador com neoplasia maligna (câncer) ou o trabalhador que possuir dependentes, registrados no INSS, acometidos de câncer.
- Isenção de ICMS, IPI e IPVA, caso a doença ocasione deficiência nos membros, superiores ou inferiores, que a impossibilite de dirigir automóveis comuns.
- Isenção do ICMS – Deverá ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado, na aquisição de veículos especiais. Cada Estado tem uma regulamentação própria para a isenção. Em São Paulo, por exemplo, estão isentos os veículos de até 127 HP de potência bruta, adaptados ao uso de pessoas portadoras de deficiência física (caso de mulheres submetidas a mastectomia decorrente de neoplasia maligna).
- Isenção do IPI – A ser requerida junto à Secretaria da Receita Federal, na aquisição de veículos por portadores de deficiência Física.
- Isenção de IPVA – A ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado.
Dica: O portador de câncer deve guardar todos os laudos, receitas, exames, radioterapias, tomografias, entre outros documentos, além de seus pessoais, que comprovem o problema de saúde. Estes são documentos importantes em qualquer processo judicial.
Fonte: Voce Sabia?
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Como posso saber se tenho mau hálito - veja as 12 principais causas
É muito comum pessoas com problema de mau hálito ou halitose, não perceberem o cheiro desagradável. Quando o odor é constante, a ponto de o nosso nariz se acostumar com o cheiro, deixando de senti-lo para podermos perceber novos odores, neste momento está ocorrendo uma “fadiga olfatória”.
Caso sinta-se constrangido de perguntar a outra pessoa se você está com mau hálito, anote uma maneira bem simples de detectá-lo: Passe a língua no dorso da mão e aguarde 30 segundos. Depois cheire a região e verifique se apresentou algum odor desagradável.
Veja agora 12 fatores que podem causar mau hálito:
1 – Beber pouco líquido
2 – Comer muita gordura e proteína animal ou comida muito temperada
3 – Fumar
4 – Usar enxaguatório com álcool frequentemente
5 – Tomar bebidas alcoólicas com frequência (mais de 2 vezes por semana)
6 – Ter o intestino preso
7 – Ficar muitas horas sem se alimentar
8 – Respirar pela boca
9 – Ter diabetes
10 – Sentir a boca seca com frequência
11 – Não usar fio dental com frequência
12 – Não higienizar a língua durante a escovação provacando o esbranquiçamento da mesma. (saburra lingual)
As principais causas da halitose estão relacionadas a problema digestivos, respiratórios e bucais. Aproximadamente 90% dos casos têm origem bucal, especialmente as alterações na gengiva e no periodonto e a presença de saburra lingual.
Por esse motivo, caso desconfie de mau-hálito procure inicialmente o seu dentista.
* Alexandre Morita Cutolo é dentista e ortodontista em São Paulo. Fonte: Você Sabia
Meditação : seu cérebro renovado em 30 dias
Eu pratico a mais de cinco anos e recomendo a todos. Realmente os resultados são magnificos.
Nos jardins de um mosteiro zen, um monge estudante estava sentado em posição de lótus, imóvel, com os olhos fechados e mergulhado na mais profunda meditação.
O mestre do mosteiro aproximou-se dele e começou a bater, ruidosa e vigorosamente, com o seu cajado no chão. Assustado, o monge abriu os olhos e, vendo que era o seu mestre que fazia tanto barulho, protestou: “Ora essa, mestre, por que está perturbando a minha meditação?
Como posso meditar, com o senhor fazendo tanto barulho?” O mestre sorriu serenamente e respondeu: “Inclua o barulho na sua meditação…” O que é meditaçãoA historinha acima é bem ilustrativa daquilo que é, realmente, a meditação. Muita gente pensa que meditar é pensar, deixar o pensamento fluir livremente. Outros acham que meditar é concentrar-se em determinada coisa criada na mente, uma chama, por exemplo, e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Ambas as noções estão erradas.
Meditar não é pensar; pelo contrário, é esvaziar a mente, imobilizar o pensamento. Daí a grande utilidade do processo, porque, com a mente vazia, quieta, silenciosa, é possível ao cérebro descansar e aliviar o estresse do dia a dia.Meditar também não é concentrar-se em determinada coisa criada na mente e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Também neste caso, é o contrário; a meditação não é um processo excludente (que exclui), mas sim inclusivo (que inclui). Nele, a mente não é obrigada a nada, tudo deve ocorrer natural e livremente.
Assim, não há nada que não faça parte da meditação, porque ela é abertura total e aquilo que se poderia chamar de um estado de total aceitação e amor. Por isso, a sugestão do mestre zen àquele monge estudante: “Inclua o barulho na sua meditação…”Não se trata, portanto, de concentração numa única coisa, mas de uma atenção a todos os sons, aos pensamentos que, inevitavelmente surgem, às lembranças que ocorrem, aos receios, às imagens… Meditar é integra-se a tudo, ao Todo, é observar o próprio meditador.
Este é o verdadeiro Espelho Mágico das lendas. Meditação, segundo Krishnamurti Jiddu Krishnamurti (1895 – 1986) foi um célebre filósofo, escritor e educador indiano. Entre seus temas estão incluídos a revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global.
Assim ele fala sobre a meditação: “Meditação é a atenção em que existe um estado de consciência sem escolha, do movimento de todas as coisas – o canto dos pássaros, o barulho do automóvel, o serrote elétrico, a agitação do vento nas folhas, o riacho barulhento, as crianças gritando, os sentimentos, os motivos, os pensamentos contraditórios e, indo mais ao fundo, a percepção da consciência total.
Nessa atenção, deixa de existir o tempo como o ontem que continua no hoje e no amanhã, os movimentos e as distorções da consciência se aquietam e silenciam. Nesse silêncio, há um imenso e incomparável movimento, um movimento imperceptível que constitui a essência do sagrado, da morte a da vida. É impossível segui-lo, pois não deixa vestígio algum, é estático e silencioso, é a essência última de todo o movimento.”
Fonte: Você Sabia
Nos jardins de um mosteiro zen, um monge estudante estava sentado em posição de lótus, imóvel, com os olhos fechados e mergulhado na mais profunda meditação.
O mestre do mosteiro aproximou-se dele e começou a bater, ruidosa e vigorosamente, com o seu cajado no chão. Assustado, o monge abriu os olhos e, vendo que era o seu mestre que fazia tanto barulho, protestou: “Ora essa, mestre, por que está perturbando a minha meditação?
Como posso meditar, com o senhor fazendo tanto barulho?” O mestre sorriu serenamente e respondeu: “Inclua o barulho na sua meditação…” O que é meditaçãoA historinha acima é bem ilustrativa daquilo que é, realmente, a meditação. Muita gente pensa que meditar é pensar, deixar o pensamento fluir livremente. Outros acham que meditar é concentrar-se em determinada coisa criada na mente, uma chama, por exemplo, e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Ambas as noções estão erradas.
Meditar não é pensar; pelo contrário, é esvaziar a mente, imobilizar o pensamento. Daí a grande utilidade do processo, porque, com a mente vazia, quieta, silenciosa, é possível ao cérebro descansar e aliviar o estresse do dia a dia.Meditar também não é concentrar-se em determinada coisa criada na mente e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Também neste caso, é o contrário; a meditação não é um processo excludente (que exclui), mas sim inclusivo (que inclui). Nele, a mente não é obrigada a nada, tudo deve ocorrer natural e livremente.
Assim, não há nada que não faça parte da meditação, porque ela é abertura total e aquilo que se poderia chamar de um estado de total aceitação e amor. Por isso, a sugestão do mestre zen àquele monge estudante: “Inclua o barulho na sua meditação…”Não se trata, portanto, de concentração numa única coisa, mas de uma atenção a todos os sons, aos pensamentos que, inevitavelmente surgem, às lembranças que ocorrem, aos receios, às imagens… Meditar é integra-se a tudo, ao Todo, é observar o próprio meditador.
Este é o verdadeiro Espelho Mágico das lendas. Meditação, segundo Krishnamurti Jiddu Krishnamurti (1895 – 1986) foi um célebre filósofo, escritor e educador indiano. Entre seus temas estão incluídos a revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global.
Assim ele fala sobre a meditação: “Meditação é a atenção em que existe um estado de consciência sem escolha, do movimento de todas as coisas – o canto dos pássaros, o barulho do automóvel, o serrote elétrico, a agitação do vento nas folhas, o riacho barulhento, as crianças gritando, os sentimentos, os motivos, os pensamentos contraditórios e, indo mais ao fundo, a percepção da consciência total.
Nessa atenção, deixa de existir o tempo como o ontem que continua no hoje e no amanhã, os movimentos e as distorções da consciência se aquietam e silenciam. Nesse silêncio, há um imenso e incomparável movimento, um movimento imperceptível que constitui a essência do sagrado, da morte a da vida. É impossível segui-lo, pois não deixa vestígio algum, é estático e silencioso, é a essência última de todo o movimento.”
Fonte: Você Sabia
A improvável ética das máquinas
Os robôs estão se tornando cada dia mais capazes e independentes dos humanos. É preciso desenvolver regras para administrá-los. Mas talvez isso seja impossível.
No clássico filme de ficção científica “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, HAL, o supercomputador da astronave (*), enfrenta um dilema. Suas instruções requerem, tanto que ele cumpra a missão da nave — investigar um artefato próximo a Júpiter –, quanto manter o verdadeiro propósito da missão em segredo. Para solucionar a contradição, ele resolve matar a tripulação. Conforme os robôs se tornam mais autônomos, a ideia de máquinas controladas por computadores enfrentando decisões éticas está saindo do reino da ficção científica e adentrando o mundo real. A sociedade precisa encontrar modos de assegurar que elas estejam mais bem equipadas que HAL para fazer julgamentos morais.
(*) Na foto-reprodução do filme “2001 – uma Odisseia no Espaço”, o computador HAL diz ao comandante da astronave: “Dave… Eu receio que eu não possa deixar você fazer isso…”
De modo nem um pouco surpreendente, a tecnologia militar está na vanguarda da marcha em direção a máquinas autônomas. A sua evolução está produzindo uma variedade extraordinária de espécies. À medida que elas se tornam mais inteligentes e comuns, é inevitável que as máquinas autônomas acabem por fazer mais decisões de vida ou morte em situações imprevisíveis, desse modo assumindo – ou parecendo assumir – independência moral. Sistemas de armas atualmente contam com a participação de humanos na cadeia de comando, mas à medida que se tornarem mais sofisticados, será possível fazer com que as máquinas sigam ordens de modo autônomo.
Quando isso acontecer, elas serão confrontadas com dilemas éticos. Um veículo aéreo não tripulado deveria atirar em uma casa que abriga um suspeito, mas que também está servindo de abrigo a civis?
Um carro sem motorista deveria dar uma guinada para evitar atropelar pedestres se isso significar bater em outros veículos ou pôr a vida de seus ocupantes em risco?
Um robô envolvido em resgates em zonas de desastre deveria dizer a verdade às pessoas se isso pudesse desencadear pânico? Tais questões fazem parte da “ética das máquinas”, que pretende dar às máquinas a habilidade de tomar tais decisões de modo apropriado, ou, em outras palavras, distinguir o certo do errado. E o que é certo e errado nessas situações?
As diretrizes mais conhecidas da ética robô são as “três leis da robótica” cunhadas por Isaac Asimov, um escritor de ficção científica, em 1942 (foto). As leis determinam que os robôs: 1. Protejam os humanos. 2. Obedeçam às ordens deles. 3. Preservem-se, nesta ordem. Mas essas leis não são úteis nem viáveis, no mundo real. Robôs de combate podem precisar violar a primeira delas. Regular o desenvolvimento e uso dos robôs autônomos requererá um arcabouço muito mais elaborado e não se sabe se possível. A evolução da estupidez
Desde o seu aparecimento sobre a Terra, os seres humanos vivem em guerra uns contra os outros. Na pré-história, matavam-se a socos, pontapés, pedras e cacetes. Depois vieram os arcos e flechas, as espadas e catapultas. Com a invenção da pólvora, apressaram-se em aperfeiçoas seus métodos de assassinato em massa, com revólveres, fuzis, metralhadoras, bombas, granadas e canhões.
Agora, com essa coisa de qualidade duvidosa que chamam de “moderna tecnologia”, os humanos estão novamente usando a imaginação para desenvolver geringonças com um poder de destruição nunca visto antes. Como sempre, os Estados Unidos estão na vanguarda da arte de matar e destruir. Ou seja, as armas evoluíram, mas a mente violenta continua a mesma do tempo das cavernas. Será que a criatividade voltada para o mal pode ser chamada realmente de “criatividade”?
Robôs-armas
Armamentos que podem ser disparados à distância não são nenhuma novidade. Mas, cada vez mais, os robôs passam a ser uma realidade nos campos de batalha – ainda que com desempenhos tímidos. Geralmente eles são utilizados para desarmar bombas e não para fazer parte dos combates. Um grupo de robôs estadunidenses foi enviado à guerra do Iraque, mas os robôs nunca chegaram a disparar um tiro, porque o exército não tinha certeza que os robôs não iriam surtar e atirar contra suas próprias tropas. O robô sistema Maars, por exemplo, teve três exemplares enviados ao Iraque em 2009. Ele é um robô que pode ser equipado com quatro lançadores de granadas e uma arma que pode carregar uma munição de até 700 tiros de grosso calibre. Além disso, o equipamento pode liberar bombas de gás lacrimogêneo ou de fumaça. Tem gente que chama isso de “desenvolvimento tecnológico”…
Aviões robôs
Antes, nós dissemos que os robôs não foram utilizados no Iraque porque podiam não ser 100% seguros. Pois os aviões robôs, controlados remotamente, têm exatamente este problema, mas já são utilizados em larga escala porque têm um custo menor que os jatos supersônicos que eram utilizados. Os drones de modelo Predator conseguem levar até dois mísseis Hellfire (a tradução é “Fogo do Inferno…”), enquanto o avião maior, chamado de Reaper, consegue carregar quatro mísseis e duas bombas de até 250 quilos cada. O armamento não é 100% seguro, pois já causou acidentes que mataram civis paquistaneses. Mas será que existe mesmo armamento 100% seguro?
Cada “avanço” um problema
A chamada “tecnologia” tem sido a marca registrada da história da humanidade, desde a invenção da roda até a do colisor de hádrons (**). Mas a verdade é que cada novo avanço gerou novos e graves problemas. Não será diferente com as máquinas autônomas.
Quanto mais cedo a questão da independência moral que elas suscitam for respondida, mais fácil será para a humanidade gozar dos benefícios que elas talvez possam trazer. Isso se a questão puder ser respondida e se a “tecnologia” trouxer realmente benefícios. (**) O Grande Colisor de Hádrons (em Inglês, Large Hadron Collider – LHC) é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas atômicas. Na física de partículas, os hádrons são partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks. Os hádrons mais conhecidos são os prótons e os nêutrons. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência e a 175 metros abaixo do nível do solo, na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
Fonte: Você Sabia
No clássico filme de ficção científica “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, HAL, o supercomputador da astronave (*), enfrenta um dilema. Suas instruções requerem, tanto que ele cumpra a missão da nave — investigar um artefato próximo a Júpiter –, quanto manter o verdadeiro propósito da missão em segredo. Para solucionar a contradição, ele resolve matar a tripulação. Conforme os robôs se tornam mais autônomos, a ideia de máquinas controladas por computadores enfrentando decisões éticas está saindo do reino da ficção científica e adentrando o mundo real. A sociedade precisa encontrar modos de assegurar que elas estejam mais bem equipadas que HAL para fazer julgamentos morais.
(*) Na foto-reprodução do filme “2001 – uma Odisseia no Espaço”, o computador HAL diz ao comandante da astronave: “Dave… Eu receio que eu não possa deixar você fazer isso…”
De modo nem um pouco surpreendente, a tecnologia militar está na vanguarda da marcha em direção a máquinas autônomas. A sua evolução está produzindo uma variedade extraordinária de espécies. À medida que elas se tornam mais inteligentes e comuns, é inevitável que as máquinas autônomas acabem por fazer mais decisões de vida ou morte em situações imprevisíveis, desse modo assumindo – ou parecendo assumir – independência moral. Sistemas de armas atualmente contam com a participação de humanos na cadeia de comando, mas à medida que se tornarem mais sofisticados, será possível fazer com que as máquinas sigam ordens de modo autônomo.
Quando isso acontecer, elas serão confrontadas com dilemas éticos. Um veículo aéreo não tripulado deveria atirar em uma casa que abriga um suspeito, mas que também está servindo de abrigo a civis?
Um carro sem motorista deveria dar uma guinada para evitar atropelar pedestres se isso significar bater em outros veículos ou pôr a vida de seus ocupantes em risco?
Um robô envolvido em resgates em zonas de desastre deveria dizer a verdade às pessoas se isso pudesse desencadear pânico? Tais questões fazem parte da “ética das máquinas”, que pretende dar às máquinas a habilidade de tomar tais decisões de modo apropriado, ou, em outras palavras, distinguir o certo do errado. E o que é certo e errado nessas situações?
As diretrizes mais conhecidas da ética robô são as “três leis da robótica” cunhadas por Isaac Asimov, um escritor de ficção científica, em 1942 (foto). As leis determinam que os robôs: 1. Protejam os humanos. 2. Obedeçam às ordens deles. 3. Preservem-se, nesta ordem. Mas essas leis não são úteis nem viáveis, no mundo real. Robôs de combate podem precisar violar a primeira delas. Regular o desenvolvimento e uso dos robôs autônomos requererá um arcabouço muito mais elaborado e não se sabe se possível. A evolução da estupidez
Desde o seu aparecimento sobre a Terra, os seres humanos vivem em guerra uns contra os outros. Na pré-história, matavam-se a socos, pontapés, pedras e cacetes. Depois vieram os arcos e flechas, as espadas e catapultas. Com a invenção da pólvora, apressaram-se em aperfeiçoas seus métodos de assassinato em massa, com revólveres, fuzis, metralhadoras, bombas, granadas e canhões.
Agora, com essa coisa de qualidade duvidosa que chamam de “moderna tecnologia”, os humanos estão novamente usando a imaginação para desenvolver geringonças com um poder de destruição nunca visto antes. Como sempre, os Estados Unidos estão na vanguarda da arte de matar e destruir. Ou seja, as armas evoluíram, mas a mente violenta continua a mesma do tempo das cavernas. Será que a criatividade voltada para o mal pode ser chamada realmente de “criatividade”?
Robôs-armas
Armamentos que podem ser disparados à distância não são nenhuma novidade. Mas, cada vez mais, os robôs passam a ser uma realidade nos campos de batalha – ainda que com desempenhos tímidos. Geralmente eles são utilizados para desarmar bombas e não para fazer parte dos combates. Um grupo de robôs estadunidenses foi enviado à guerra do Iraque, mas os robôs nunca chegaram a disparar um tiro, porque o exército não tinha certeza que os robôs não iriam surtar e atirar contra suas próprias tropas. O robô sistema Maars, por exemplo, teve três exemplares enviados ao Iraque em 2009. Ele é um robô que pode ser equipado com quatro lançadores de granadas e uma arma que pode carregar uma munição de até 700 tiros de grosso calibre. Além disso, o equipamento pode liberar bombas de gás lacrimogêneo ou de fumaça. Tem gente que chama isso de “desenvolvimento tecnológico”…
Aviões robôs
Antes, nós dissemos que os robôs não foram utilizados no Iraque porque podiam não ser 100% seguros. Pois os aviões robôs, controlados remotamente, têm exatamente este problema, mas já são utilizados em larga escala porque têm um custo menor que os jatos supersônicos que eram utilizados. Os drones de modelo Predator conseguem levar até dois mísseis Hellfire (a tradução é “Fogo do Inferno…”), enquanto o avião maior, chamado de Reaper, consegue carregar quatro mísseis e duas bombas de até 250 quilos cada. O armamento não é 100% seguro, pois já causou acidentes que mataram civis paquistaneses. Mas será que existe mesmo armamento 100% seguro?
Cada “avanço” um problema
A chamada “tecnologia” tem sido a marca registrada da história da humanidade, desde a invenção da roda até a do colisor de hádrons (**). Mas a verdade é que cada novo avanço gerou novos e graves problemas. Não será diferente com as máquinas autônomas.
Quanto mais cedo a questão da independência moral que elas suscitam for respondida, mais fácil será para a humanidade gozar dos benefícios que elas talvez possam trazer. Isso se a questão puder ser respondida e se a “tecnologia” trouxer realmente benefícios. (**) O Grande Colisor de Hádrons (em Inglês, Large Hadron Collider – LHC) é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas atômicas. Na física de partículas, os hádrons são partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks. Os hádrons mais conhecidos são os prótons e os nêutrons. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência e a 175 metros abaixo do nível do solo, na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
Fonte: Você Sabia
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Coolhunters, caçadores estratégicos: entenda a arte de antever o futuro
Coolhunters, caçadores estratégicos: entenda a arte de antever o futuro
Por Flávio FerrariO que verdadeiramente nos motiva é a possibilidade de antever, antecipar, escapar dos grilhões da linearidade da percepção temporal conscientes de que o futuro, em muitos dos seus aspecto gerais, já foi determinado pelo passado e pode ser intuído no presente
Imagem: Thinkstock
"Coolhunting", numa tradução literal, é a caçada de coisas "cool".
Não existe um termo em português que corresponda exatamente ao sentido da palavra "cool" nesse contexto. "Cool", cuja tradução formal mais próxima seria "fresco" ou "agradavelmente frio", é também usado como gíria para representar coisas "legais".
Na expressão "cool hunting" a palavra se refere àqueles itens que são admirados e desejados por representarem o espírito de uma época (zeitgeist). Coolhunting é a atividade de buscar identificar, antecipadamente, aquilo que será admirado e desejado num futuro próximo.
Quem abraça essa atividade é chamado de "coolhunter". Seu trabalho consiste em fazer uma leitura da sociedade no momento atual e identificar as linhas de força que atuam sobre ela, particularmente no que se refere a desejos, necessidades e aspirações, observando as variáveis econômicas, tecnológicas, culturais, políticas e ambientais, com o objetivo de formular hipóteses comportamentais.
O coolhunter desenvolve a habilidade de perceber, antes da maioria das pessoas, o que vai acontecer. De eleger, entre os inúmeros possíveis cenários, aquele que irá se concretizar. O "pensamento antecipativo" é, necessariamente, não linear e holístico. A quantidade de informações captadas e processadas pelo nosso cérebro é muito maior do que temos consciência. Um coolhunter busca informações, mas trabalha com a "intuição", ou seja, desenvolve a capacidade de deixar "aflorar" seu processamento não consciente. A antevisão do futuro é noética, se apoia na intuição. Nos processos intuitivos, o raciocínio é inconsciente e involuntário. Não se submete aos dogmas da ciência. Um insight intuitivo pode estar em contradição com todas as informações fidedignas disponíveis, simplesmente porque somos capazes de captar e elaborar, inconscientemente, outras informações que não são percebidas conscientemente.
A atividade ganhou seu nome e popularidade durante a década de 1990, associada ao mundo da moda. Derivou para outros setores econômicos, quase sempre como suporte às áreas de Marketing fornecendo "insights" para inovação (renovação ou lançamento de novos produtos). Recentemente, começa a ganhar espaço no planejamento estratégico de grandes corporações, estimulada pela velocidade das mudanças. Num cenário tecnológico/econômico/social dinâmico como o que vivemos hoje, identificar tendências e antecipar-se aos concorrentes passou a ser uma questão de sobrevivência. Entretanto, nas empresas em geral e, particularmente, nas grandes corporações, a sobrecarga de trabalho mantém os executivos permanentemente ocupados com o presente, com pouco ou nenhum espaço para pensar livremente sobre o futuro. É aí que surge o espaço para a atividade de coolhunting.
Os insights oferecidos pelo coolhunter direcionam os esforços de inovação da empresa, maximizando a probabilidade de retorno sobre os investimentos. Não existem cursos específicos para formação de coolhunters, embora seja mais comum que os profissionais oriundos da área das ciências humanas escolham essa atividade.
Alguns traços de personalidade tendem a facilitar o exercício da atividade. Curiosidade, raciocínio analógico e analítico, flexibilidade de pensamento, autoconfiança e facilidade de comunicação costumam ser características comuns aos coolhunters. Mas também existem pessoas com características bastantes distintas destas que são naturalmente "antecipativas", que "flutuam" sobre a linha do tempo e percebem além do momento. Minha recomendação pessoal para quem deseja desenvolver suas habilidades de perceber tendências é ampliar seu leque de experiências de vida, seu círculo social, suas áreas de interesse e, principalmente, romper paradigmas e livrar-se de condicionamentos. A rigidez de pensamento é o principal fator limitante para quem pretende antecipar tendências sociais. Caçar tendências é uma atividade milenar. Grandes artistas, inventores, filósofos e, principalmente, escritores de ficção (William Gibson é um bom exemplo) sempre estiveram à frente de seu tempo apontando tendências. A denominação foi cunhada por volta do início dos anos 90 e em função do leve estigma de "pouco científica" em setores mais tradicionais da economia, não se tornou muito popular, apesar da atividade em si ter ganhado relevância. Os setores relacionados com moda (vestuário, artigos esportivos, perfumaria e cosmética) seguem sendo os que mais utilizam coolhunters. Nem sempre os "coolhunters" adotam essa denominação. Muitos arquitetos, designers, profissionais de marketing e consultores estratégicos atuam como coolhunters sem utilizar esse "título".
Os principais profissionais costumam ser conhecidos (com ou sem o título) pelos players dos setores em que atuam. E alguns são "descobertos" ou "garimpados" em seminários, congressos, através de suas publicações ou, simplesmente, durante conversas formais ou informais por executivos "antenados", capazes de identificar o "frescor" do pensamento e aproveitar os insights oferecidos por mentes antecipativas. Sem considerar os profissionais de nicho, a primeira "cool hunter' a conquistar fama mundial foi Faith Popcorn, CEO de sua empresa Brain Reserve, através das predições apontadas em seu livro "Relatório Popcorn" (1991). Uma das empresas globais mais conhecidas da atualidade neste setor é a TrendWatching. Um exemplo brasileiro de profissional independente dedicada a essa atividade é Luciana Stein, sócia da Trend Room e representante da TrendWatching no nosso país.
A BOX1824, fundada em 2003 por três jovens de Curitiba, também navega nesse cenário. A grande dificuldade desta profissão é o estabelecimento de um vínculo de confiança numa habilidade pouco usual e sem fundamento "científico". Cool hunters e futurologistas que assumem esse "rótulo" tendem a ser percebidos como versões profissionais de astrólogos e cartomantes. Não por acaso, adotam outras denominações para sua atividade (consultoria, assessoria especializada) ou desenham procedimentos que oferecem explicações racionais aceitáveis para as previsões.
Quando o profissional se torna conhecido e reconhecido num determinado setor, costuma ser muito bem remunerado. O caminho mais fácil para iniciar a trajetória de collhunter é trabalhar como analista em empresas de consultoria estratégica ou de pesquisa de mercado. Trata-se de uma profissão instigante e desafiadora, e de extrema importância estratégica. Mas quem escolher seguir esse caminho deve estar preparado para desbravar um mercado profissional ainda em formação.
Por Flávio Ferrari Fonte: Administradores
Movido pela inovação
Movido pela inovação
Segundo Gary Hamel, guru americano em estratégias e professor da London Business School, nossas organizações precisam passar por uma completa reformulação.
Considerado a grande inovação do século passado, o modelo de gestão da forma que conhecemos hoje é totalmente inadequado para os propósitos e desafios de organizações diante de um novo ambiente competitivo.
Esse ambiente tem sido cada vez mais influenciado pelas novas gerações e pela liberdade de expressão em um mundo cada vez mais conectado.
Uma das constatações do seu novo livro "What matters now" ("O que importa agora") é a completa falta de relevância das autoridades constituídas. Se essa autoridade não for capaz de liderar pelo valor das suas ideias, muito possivelmente não terá idoneidade moral para conduzir grupos e obter resultados nas organizações. Gary Hamel elege cinco fatores que realmente contam nas modernas organizações: valores, inovação, adaptabilidade, paixão e ideologia.
Sobre o primeiro fator, prega a troca do modelo baseado em regras de controle por um modelo aberto baseado em valores. É como reescrever o capitalismo e destacar a importância de uma nova ordem baseada em ética e valores.
A sociedade exige das empresas um maior compromisso ético, social e responsabilidade pela correta utilização de recursos.
Não existe empresa ou produto "commodity". O que existe são produtos ou empresas que não incorporam inovação, o segundo fator considerado relevante por Gary Hamel.
Durante os anos áureos do sistema de gestão criado no século passado, reinventamos processos de negócios para gerar mais eficiência, criamos poderosos softwares de gestão, sistemas de logística e outros, recompensando as pessoas por conformidade, disciplina e controle.
O momento agora é o de reinventar os sistemas de gestão para gerar inovação. Tudo se relaciona à criatividade, à maneira de atrair, treinar e desenvolver talentos que incorporem o modelo mental de inovação no seu dia a dia.
A adaptabilidade aqui empregada por Gary Hamel, terceiro elemento do seu estudo, diz respeito à capacidade de resiliência das empresas às mudanças. As organizações precisam ser tão rápidas quanto à velocidade dessas mudanças.
Num ambiente de inovação aberta, onde mais de 300 mil projetos estão em desenvolvimento no mundo com o concurso de mais de 3 milhões de colaboradores, o modelo de organização funcional e hierárquico não tem mais espaço.
O quarto fator diz respeito à paixão. É a diferença entre um resultado insípido, inodoro e sem cor e um resultado instigante, estimulante e inspirador. O sucesso das organizações está cada vez mais dependente da capacidade de instilar e provocar paixão no seu ambiente de trabalho.
Quanto ao último elemento, a ideologia se contrapõe ao ambiente comum das melhores práticas. Essas são substituídas pelos melhores princípios. Burocracia e controle são coisas do passado.
A nova ideologia se baseia em liberdade - também caracterizada como autonomia por Daniel H. Pink - e autodeterminação.
Faça um exercício de análise dentro da sua organização e verifique quão distante ela está desses parâmetros. Empresas inovadoras superam a média de mercado em reconhecimento, crescimento e lucros.
----------------------------------------------------------
Adolfo Menezes Melito é Presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da FecomercioSP
Esse ambiente tem sido cada vez mais influenciado pelas novas gerações e pela liberdade de expressão em um mundo cada vez mais conectado.
Uma das constatações do seu novo livro "What matters now" ("O que importa agora") é a completa falta de relevância das autoridades constituídas. Se essa autoridade não for capaz de liderar pelo valor das suas ideias, muito possivelmente não terá idoneidade moral para conduzir grupos e obter resultados nas organizações. Gary Hamel elege cinco fatores que realmente contam nas modernas organizações: valores, inovação, adaptabilidade, paixão e ideologia.
Sobre o primeiro fator, prega a troca do modelo baseado em regras de controle por um modelo aberto baseado em valores. É como reescrever o capitalismo e destacar a importância de uma nova ordem baseada em ética e valores.
A sociedade exige das empresas um maior compromisso ético, social e responsabilidade pela correta utilização de recursos.
Não existe empresa ou produto "commodity". O que existe são produtos ou empresas que não incorporam inovação, o segundo fator considerado relevante por Gary Hamel.
Durante os anos áureos do sistema de gestão criado no século passado, reinventamos processos de negócios para gerar mais eficiência, criamos poderosos softwares de gestão, sistemas de logística e outros, recompensando as pessoas por conformidade, disciplina e controle.
O momento agora é o de reinventar os sistemas de gestão para gerar inovação. Tudo se relaciona à criatividade, à maneira de atrair, treinar e desenvolver talentos que incorporem o modelo mental de inovação no seu dia a dia.
A adaptabilidade aqui empregada por Gary Hamel, terceiro elemento do seu estudo, diz respeito à capacidade de resiliência das empresas às mudanças. As organizações precisam ser tão rápidas quanto à velocidade dessas mudanças.
Num ambiente de inovação aberta, onde mais de 300 mil projetos estão em desenvolvimento no mundo com o concurso de mais de 3 milhões de colaboradores, o modelo de organização funcional e hierárquico não tem mais espaço.
O quarto fator diz respeito à paixão. É a diferença entre um resultado insípido, inodoro e sem cor e um resultado instigante, estimulante e inspirador. O sucesso das organizações está cada vez mais dependente da capacidade de instilar e provocar paixão no seu ambiente de trabalho.
Quanto ao último elemento, a ideologia se contrapõe ao ambiente comum das melhores práticas. Essas são substituídas pelos melhores princípios. Burocracia e controle são coisas do passado.
A nova ideologia se baseia em liberdade - também caracterizada como autonomia por Daniel H. Pink - e autodeterminação.
Faça um exercício de análise dentro da sua organização e verifique quão distante ela está desses parâmetros. Empresas inovadoras superam a média de mercado em reconhecimento, crescimento e lucros.
----------------------------------------------------------
Adolfo Menezes Melito é Presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da FecomercioSP
Fonte: Brasil Econômico
Como o tempo flui e como o percebemos.
O tempo é percebido de modo diferente por cada pessoa, dependendo de onde esteja, o que faça e o que queira.
Esta animação é matadora.
Com narração do psicologo Philip Zimbardo e ilustrações bem bacanas do RSA Animate. Vale muito a pena investir 10 minutos. Faça isto!
Com narração do psicologo Philip Zimbardo e ilustrações bem bacanas do RSA Animate. Vale muito a pena investir 10 minutos. Faça isto!
quarta-feira, 13 de junho de 2012
A ruptura necessária para uma outra economia
A ruptura necessária para outra economia
Pela definição original, economia verde é a que pode gerar um simultâneo triplo dividendo: melhoria do bem-estar e redução das desigualdades sem aumento da pegada ecológica. Foi com essa enxuta fórmula que, há mais de dois anos, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) propôs o tema que acabou se transformando na principal controvérsia da Rio+20.
O processo preparatório, em que se engalfinham há sete meses os heterogêneos blocos geopolíticos das 193 nações, resultou em completo desmanche da noção inicial. O documento “O Futuro que queremos”, na versão de 80 páginas que foi submetida à terceira rodada, consolidou censura à ideia de igualdade social, substituída pelo mantra da mais irrestrita fé no crescimento econômico.
Foi assim que dobrou a lista de virtudes da economia verde, apesar do desaparecimento da redução das desigualdades.
Agora ela tem meia dúzia de benefícios, na seguinte ordem: erradicação da pobreza, crescimento econômico, inclusão social, bem-estar, emprego, trabalho decente e – antes tarde do que nunca – funcionamento saudável dos ecossistemas.
O mais irônico é que esse tiro acabou por sair pela culatra justamente dos que mais trabalharam pelo desmanche.
A oposição política ao slogan proposto em 2010 pelo Pnuma se concentrou em apresentar a economia verde como a mais sofisticada das maldades conspirativas do Norte contra a prosperidade do Sul.
Num quixotismo que enxerga no qualificativo “verde” quatro moinhos de vento.
Ele marginalizaria objetivos sociais, diminuindo a importância e a urgência do direito ao desenvolvimento; induziria discriminação a importações provenientes do Sul; favoreceria indesejáveis condicionalidades nos arranjos de assistência ao desenvolvimento; e, como qualquer outra abordagem unívoca, faria com que os dois mundos fossem avaliados com uma mesma régua, contrariando o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas.
Marcados por essa retórica de vira-lata, os entendimentos sobre a declaração da cúpula mundial de 2012 sobre desenvolvimento sustentável nem abrem uma brecha para a discussão da crítica inversa.
Aquela que, em vez de rejeitar a proposta original do Pnuma sobre a economia verde, considera-a necessária, mas não suficiente para tornar sustentável o desenvolvimento.
Daí a imensa importância de tão oportuno livro, no qual o conhecimento acumulado desde os anos 1960 pela economia ecológica foi enriquecido com resultados de pesquisas de fronteira em vários outros campos do saber científico e filosófico.
O bem-vindo décimo livro de Ricardo Abramovay conduz o leitor a reflexões que não poderiam ser mais estratégicas para o ideal da sustentabilidade.
Com o imenso risco inerente à pretensão de se fazer resumos, as cinco proposições que convidam o leitor a enxergar muito além da economia verde são as seguintes:
1. A civilização contemporânea vive a explosiva combinação de rápida evolução tecnológica e lenta evolução ético-social.
Mesmo assim, nunca foram tão promissoras as oportunidades para a emergência de um sistema econômico em que a partilha, a cooperação e a distribuição dos recursos se coloque a serviço do desenvolvimento sustentável.
Muito além de uma “economia verde”, essa “nova economia” tende a ser um processo de dupla reunificação: da ética com a economia e da sociedade com a natureza.
2. A economia da informação em rede favorece as formas de ação coletiva que não se baseiam nem no sistema de preços nem nas práticas típicas das firmas ou dos grupos de firmas.
Está surgindo uma nova esfera pública, que não se confunde com o mercado nem com as hierarquias organizacionais públicas e privadas.
A sociedade da informação em rede resulta de revolução científica em que convergem comportamentos humanos cooperativos e formas inéditas de organização do Estado, dos negócios e da vida associativa.
Está surgindo uma nova esfera pública, que não se confunde com o mercado nem com as hierarquias organizacionais públicas e privadas.
A sociedade da informação em rede resulta de revolução científica em que convergem comportamentos humanos cooperativos e formas inéditas de organização do Estado, dos negócios e da vida associativa.
3. O crescimento como condutor perene da vida econômica é incompatível com a preservação e regeneração dos serviços ecossistêmicos dos quais dependem as sociedades humanas. São imprescindíveis padrões de consumo que simultaneamente reduzam as imensas desigualdades sociais (nacionais e globais) e aumentem a ecoeficiência.
4. Para que o crescimento não seja a razão de ser da vida econômica e se submeta ao objetivo de ampliar as liberdades humanas dentro das fronteiras ecológicas globais, políticas públicas serão essenciais, mas insuficientes.
Os mercados precisam deixar de ser vistos como domínio da vida privada, como se a esfera pública fosse exclusividade do Estado e da sociedade civil. Torna-se indispensável que se aprofundem as pressões sociais sobre as cadeias de valor geridas pelas empresas.
Os mercados precisam deixar de ser vistos como domínio da vida privada, como se a esfera pública fosse exclusividade do Estado e da sociedade civil. Torna-se indispensável que se aprofundem as pressões sociais sobre as cadeias de valor geridas pelas empresas.
5. Nada pode ser mais urgente, portanto, do que uma mudança radical da organização da vida econômica que faça com que os interesses privados sejam orientados para a obtenção de um bem-estar que não decorre dos tradicionais benefícios proporcionados pelo crescimento do produto: aumentos de riqueza material, de empregos, de impostos e de inovações.
É inevitável que tal síntese cause a sensação de se estar diante de profecias tiradas de interpretações idealizadas de algumas tendências pouco relevantes e até periféricas.
Para usar o arguto aforismo de Romain Rolland, uma sensação de que o autor estaria sacrificando demais o imprescindível ceticismo da razão em favor do não menos louvável otimismo da vontade.
Em suma: que esse descompasso teria produzido um livro utópico.
Ora, nada pode ser mais utópico do que contar com a possibilidade de que o mundo continue em seu atual transe, sem que nenhuma ruptura venha a perturbar a pachorrenta marcha das mudanças exclusivamente incrementais.
Além disso, fora da vulgaridade cotidiana, o significado da palavra utopia não poderia ser mais positivo, pois se refere justamente ao integrado conjunto de ideais sobre o qual a sociedade tem a chance de alicerçar sua esperança: liberdade, equidade, solidariedade e sustentabilidade.
Para usar o arguto aforismo de Romain Rolland, uma sensação de que o autor estaria sacrificando demais o imprescindível ceticismo da razão em favor do não menos louvável otimismo da vontade.
Em suma: que esse descompasso teria produzido um livro utópico.
Ora, nada pode ser mais utópico do que contar com a possibilidade de que o mundo continue em seu atual transe, sem que nenhuma ruptura venha a perturbar a pachorrenta marcha das mudanças exclusivamente incrementais.
Além disso, fora da vulgaridade cotidiana, o significado da palavra utopia não poderia ser mais positivo, pois se refere justamente ao integrado conjunto de ideais sobre o qual a sociedade tem a chance de alicerçar sua esperança: liberdade, equidade, solidariedade e sustentabilidade.
José Eli da Veiga é professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo e do Instituto de Pesquisas Ecológicas. (www.zeeli.pro.br) “Muito Além da Economia Verde”
Fonte: Valor Econômico
Espiritualidade e sustentabilidade
Espiritualidade e sustentabilidade
Por que deveríamos economizar água para proteger o meio ambiente, se os governantes não estão fazendo a parte deles? Por que aderir ao dia mundial sem carro, se o governo não está investindo em transporte público? Pensar assim é desconsiderar o poder do cidadão e entregar todo o poder às agências externas. É isso que queremos?
Por outro lado, olhando para o meio ambiente a partir de uma abordagem espiritual, a fonte de mudança está na força interior. Uma pessoa espiritualmente consciente aceitará sua responsabilidade nessa cadeia de eventos e tomará uma atitude. Os bordões "você pode ser a mudança que você quer ver" de Mahatma Gandhi e "quando eu mudo, o mundo muda" de Dadi Janki, líder mundial da Organização Brahma Kumaris, restauram a esperança e reconhecem o valor inegável da perspectiva espiritual.
A fim de desenvolver uma ligação verdadeiramente pacífica com a natureza, devemos primeiro aprender a desenvolver um relacionamento respeitoso e não violento com nós mesmos. Essa transformação exige um importante trabalho interno. Quando esse trabalho vem combinado com maior percepção e compreensão das mudanças sutis que queremos trazer em nós, começamos a apreciar nossa verdadeira personalidade espiritual e viver de acordo com esse conhecimento. A semente dessa mudança está nos pensamentos.
Quando criamos pensamentos, podemos nos beneficiar com eles ou podemos ser vítima deles. Quando criticamos de modo destrutivo, quando falamos de forma agressiva, quando perdemos o ânimo e o entusiasmo, fica difícil sustentar a paz e a felicidade no ambiente interior. Desta forma, pode-se dizer que esses pensamentos são violentos porque eles atacam o bem-estar e a felicidade.
EsSa descrição da violência pode parecer inofensiva, uma vez que esses estados de espírito são tão comuns. Mas com certeza eles inibirão nossa capacidade de sermos positivos, alegres e tranquilos. Na verdade, esses pensamentos vão cultivar uma atitude negativa em relação aos acontecimentos do dia-a-dia e até mesmo em relação a nós e às pessoas que nos cercam. A mente verá as situações através desse véu nebuloso de violência e nos perguntaremos -"Por que nossa energia se esgota?" ou "Por que as pessoas se sentem tão apáticas?"
Nesse momento, precisamos deter as tendências negativas e perceber a necessidade de pensamentos de alta qualidade. Cada pensamento conta. A energia do pensamento tem um impacto no nosso bem-estar psicológico e na nossa saúde corporal. Isso significa que a nossa forma de sentir e experimentar os nossos sentimentos está influenciando a nossa pele, ossos, órgãos, sangue, etc. Nossos corpos suportam o peso dos nossos pensamentos pessoais e coletivos.
Muitas pessoas da sociedade civil procuram resolver as questões ambientais, mas elas estão descontentes com a falta de resultados e soluções reais que surgem dessas cúpulas internacionais. As pessoas questionam a capacidade desses debates e alianças globais em promover mudanças duradouras.
Por outro lado, alguns oradores defendem tais iniciativas de diálogo e afirmam que, se essas conferências não tivessem acontecido, o meio ambiente estaria em pior condição, uma vez que estas cúpulas, pelo menos, pressionaram a administração de cada país participante a agir por um ambiente mais limpo e saudável. Além disso, os defensores dizem que as conferências abrem espaços para a interconexão, desenvolvimento e ação. Essa interação constitui um elemento social positivo da globalização.
Juntamente com esses pontos de vista, vem o entendimento de que todas as administrações ou governos e instituições, consulte coletivos de indivíduos. As pessoas fazem o sistema. Muitas comunidades realmente promovem mudança dentro de um código de conduta ética e colaboram com especialistas econômicos e ambientais que estão trabalhando arduamente para estabelecer soluções criativas e equilibradas.
Martin Luther King acertadamente disse: "Uma verdadeira revolução de valores lançará mão sobre a ordem do mundo e dizer de guerra. Esta forma de resolver diferenças não é justa."
E esse passo tem que ir fundo...
Valeriane Bernard é representante da Brahma Kumaris na ONU em Genebra desde 2005. Participou da Cúpula da Terra em 1992, da COP 15 em Copenhague, da COP 16 em Cancún e da COP 17 em Durban. Representou a Brahma Kumaris na 64ª Conferência de Organizações Não-Governamentais do Departamento de Informação Pública da ONU em Bonn.
Por outro lado, olhando para o meio ambiente a partir de uma abordagem espiritual, a fonte de mudança está na força interior. Uma pessoa espiritualmente consciente aceitará sua responsabilidade nessa cadeia de eventos e tomará uma atitude. Os bordões "você pode ser a mudança que você quer ver" de Mahatma Gandhi e "quando eu mudo, o mundo muda" de Dadi Janki, líder mundial da Organização Brahma Kumaris, restauram a esperança e reconhecem o valor inegável da perspectiva espiritual.
A fim de desenvolver uma ligação verdadeiramente pacífica com a natureza, devemos primeiro aprender a desenvolver um relacionamento respeitoso e não violento com nós mesmos. Essa transformação exige um importante trabalho interno. Quando esse trabalho vem combinado com maior percepção e compreensão das mudanças sutis que queremos trazer em nós, começamos a apreciar nossa verdadeira personalidade espiritual e viver de acordo com esse conhecimento. A semente dessa mudança está nos pensamentos.
Quando criamos pensamentos, podemos nos beneficiar com eles ou podemos ser vítima deles. Quando criticamos de modo destrutivo, quando falamos de forma agressiva, quando perdemos o ânimo e o entusiasmo, fica difícil sustentar a paz e a felicidade no ambiente interior. Desta forma, pode-se dizer que esses pensamentos são violentos porque eles atacam o bem-estar e a felicidade.
EsSa descrição da violência pode parecer inofensiva, uma vez que esses estados de espírito são tão comuns. Mas com certeza eles inibirão nossa capacidade de sermos positivos, alegres e tranquilos. Na verdade, esses pensamentos vão cultivar uma atitude negativa em relação aos acontecimentos do dia-a-dia e até mesmo em relação a nós e às pessoas que nos cercam. A mente verá as situações através desse véu nebuloso de violência e nos perguntaremos -"Por que nossa energia se esgota?" ou "Por que as pessoas se sentem tão apáticas?"
Nesse momento, precisamos deter as tendências negativas e perceber a necessidade de pensamentos de alta qualidade. Cada pensamento conta. A energia do pensamento tem um impacto no nosso bem-estar psicológico e na nossa saúde corporal. Isso significa que a nossa forma de sentir e experimentar os nossos sentimentos está influenciando a nossa pele, ossos, órgãos, sangue, etc. Nossos corpos suportam o peso dos nossos pensamentos pessoais e coletivos.
Muitas pessoas da sociedade civil procuram resolver as questões ambientais, mas elas estão descontentes com a falta de resultados e soluções reais que surgem dessas cúpulas internacionais. As pessoas questionam a capacidade desses debates e alianças globais em promover mudanças duradouras.
Por outro lado, alguns oradores defendem tais iniciativas de diálogo e afirmam que, se essas conferências não tivessem acontecido, o meio ambiente estaria em pior condição, uma vez que estas cúpulas, pelo menos, pressionaram a administração de cada país participante a agir por um ambiente mais limpo e saudável. Além disso, os defensores dizem que as conferências abrem espaços para a interconexão, desenvolvimento e ação. Essa interação constitui um elemento social positivo da globalização.
Juntamente com esses pontos de vista, vem o entendimento de que todas as administrações ou governos e instituições, consulte coletivos de indivíduos. As pessoas fazem o sistema. Muitas comunidades realmente promovem mudança dentro de um código de conduta ética e colaboram com especialistas econômicos e ambientais que estão trabalhando arduamente para estabelecer soluções criativas e equilibradas.
Martin Luther King acertadamente disse: "Uma verdadeira revolução de valores lançará mão sobre a ordem do mundo e dizer de guerra. Esta forma de resolver diferenças não é justa."
E esse passo tem que ir fundo...
Valeriane Bernard é representante da Brahma Kumaris na ONU em Genebra desde 2005. Participou da Cúpula da Terra em 1992, da COP 15 em Copenhague, da COP 16 em Cancún e da COP 17 em Durban. Representou a Brahma Kumaris na 64ª Conferência de Organizações Não-Governamentais do Departamento de Informação Pública da ONU em Bonn.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Sexo e redes sociais. Alguma ligação?
De acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, compartilhar informações pessoais nas redes sociais oferece o mesmo prazer do ato de comer e também fazer sexo.
O estudo foi realizado para descobrir o motivo que levam as pessoas a divulgar informações sobre si mesmas nas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Instagram, Foursquare e Pinterest.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, compartilhar informações pessoais nas redes sociais oferece o mesmo prazer do ato de comer e também fazer sexo.
O estudo foi realizado para descobrir o motivo que levam as pessoas a divulgar informações sobre si mesmas nas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Instagram, Foursquare e Pinterest.
Os especialistas perceberam que a prática acaba ativando a mesma sensação de prazer no cérebro que quando uma pessoa come, recebe dinheiro ou pratica relações sexuais.
Para realizar a pesquisa, os voluntários foram submetidos a ressonâncias magnéticas no cérebro enquanto estavam partilhando informações sobre a sua vida pessoal em alguma rede social.
O resultado mostrou que as regiões ligadas às gratificações e ao prazer também ficaram ativadas.
A ativação cerebral ficava em maior evidência quando era dito que a informação fornecida pela usuário seria partilhado entre um grande grupo de pessoas.
Quando era privado, a excitação era relativamente menor. “O estudo ajudou a explicar por que é que as pessoas utilizam as redes sociais tão frequentemente”, disse Diana Tamir, umas das pesquisadoras.
Fonte: Oficina da Net
Marcadores:
Comportamento,
Mídias Socias,
Psicologia,
Sexo
Troque sua senha do LinkedIn AGORA!
Segue o post do blog do LinkedIn sobre a necessidade de troca das senhas URGENTE
postada por Vicente Silveira
postada por Vicente Silveira
É de extrema importancia para nós manter vocês, nossos membros, informados sobre as noticias desta semana que algumas senhas de usuários foram comprometidas.
Queremos reiterar que, sinceramente, pedimos desculpas pela incoveniencia que isto possa ter causado aos nossos usuários.
A partir do momento que soubemos do problema, estamos trabalhando sem parar para investigar isto. Enquanto continuamos nos aprofundando nestas análises, aqui está o que consideramos que deve ser feito já:
Ontem soubemos que cerca de 6,5 milhões de senhas do LinkedIn foram publicadas no site de um hacker.
A maioria das senhas na lista parecem permanecer travadas e é difícil de decodificar, mas infelizmente um pequeno subconjunto de senhas foi decodificado e publicado.
Dentro do que estamos acompanhando, nenhum login (que é o email) associado com as senhas foram publicados, nem temos recebido relatórios nem verificado o acesso não autorizado a qualquer conta de nossos usuários, como resultado desta ação.
Desde o primeiro instante que ficamos conscientes do problema, nós estamos tomando todas as medidas e ações possiveis para proteger nossos usuários.
Nossa primeira prioridade seria bloquear e proteger as contas associadas com as senhas decodificados que acreditávamos ser a que corriam maior risco.
Nós invalidamos essas senhas e contatamos estes usuários com uma mensagem que permite que eles saibam como redefinir suas senhas.
Avançando na ação e como medida de precaução, estamos desativando as senhas de outros membros que acreditamos que podem potencialmente serem afetados. Os membros também estão sendo contatados pelo LinkedIn com instruções sobre como redefinir suas senhas.
Também estamos agindo e trabalhando para aplicar as leis vigentes nestes assunto.
Finalmente, o nosso banco de dados atualmente em uso para as senhas é muito seguro e organizado, fornecendo niveis adicionais de segurança.
Estamos trabalhando duro para protegê-lo, mas também existem passos que você pode tomar para proteger a si mesmo, tais como:
- Certifique-se de atualizar a sua senha no LinkedIn (e qualquer site que você visita na web) no mínimo uma vez por trimestre.
- Não utilize a mesma senha para vários sites ou contas.
- Criar uma senha forte para a sua conta, que inclui letras, números e outros caracteres.
- Cuidado com e-mails de phishing e e-mails de spam solicitando informações pessoais ou confidenciais.
Nossos esforços para proteger os membros do LinkedIn que foram impactados por esta ação continuam em andamento e vamos continuar postando aqui as novidades.
Segue o original em inglês:
It is of the utmost importance to us that we keep you, our members, informed regarding the news this week that some LinkedIn member passwords were compromised. We want to reiterate that we sincerely apologize for the inconvenience this has caused our members.
From the moment we became aware of this issue, we have been working non-stop to investigate it. While we continue to learn more as a result of our ongoing investigation, here is what we know now:
Yesterday we learned that approximately 6.5 million hashed LinkedIn passwords were posted on a hacker site. Most of the passwords on the list appear to remain hashed and hard to decode, but unfortunately a small subset of the hashed passwords was decoded and published.
To the best of our knowledge, no email logins associated with the passwords have been published, nor have we received any verified reports of unauthorized access to any member’s account as a result of this event.
Since we became aware of this issue, we have been taking active steps to protect our members. Our first priority was to lock down and protect the accounts associated with the decoded passwords that we believed were at the greatest risk. We’ve invalidated those passwords and contacted those members with a message that lets them know how to reset their passwords.
Going forward, as a precautionary measure, we are disabling the passwords of any other members that we believe could potentially be affected. Those members are also being contacted by LinkedIn with instructions on how to reset their passwords.
We are also actively working with law enforcement, which is investigating this matter.
Finally, our current production database for account passwords is salted as well as hashed, which provides an additional layer of security.
We are working hard to protect you, but there are also steps that you can take to protect yourself, such as:
Make sure you update your password on LinkedIn (and any site that you visit on the Web) at least once every few months.
Do not use the same password for multiple sites or accounts.
Create a strong password for your account, one that includes letters, numbers, and other characters.
Watch out for phishing emails and spam emails requesting personal or sensitive information.
Our efforts to protect LinkedIn members impacted by this incident are ongoing and we will continue to keep you posted here.
Do not use the same password for multiple sites or accounts.
Create a strong password for your account, one that includes letters, numbers, and other characters.
Watch out for phishing emails and spam emails requesting personal or sensitive information.
Our efforts to protect LinkedIn members impacted by this incident are ongoing and we will continue to keep you posted here.
segue o link para o post original :
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Política Nacional de Resíduos Sólidos: oportunidades e desafios
Política Nacional de Resíduos Sólidos: oportunidades e desafios
Ivan de Oliveira Mello
Formado pela Universidade Anhembi Morumbi - UAM em Gestão de Comércio Eletrônico e MBA em Gestão de Marketing pela ESAMC. Psicologia pela USP e Administração de Empresas pela UAM e pós-graduação em Gestão de meio ambiente pela Escola de Contas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Foi chefe de Gabinete do Vereador Aurélio Nomura na Câmara Municipal de São Paulo onde elaborou dezenas de projetos de lei, além de fazer a articulação junto às comissões pertinentes e trabalhou na liderança do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo como assessor legislativo. Responsável por Parcerias e Projetos no Núcleo Avançado de Pesquisas da Universidade de São Paulo – Escola do Futuro, na estruturação de pesquisas para a implantação de tecnologias de informação e comunicação com foco na educação. É diretor comercial da Kapte Consultoria e Capacitação em Ecoeficiência, coordenador e professor na FUNDACE – USP do curso “Lei Nacional de Resíduos Sólidos – Impactos na Gestão Empresarial”.
Reinaldo Canto
Jornalista formado pela Cásper Líbero e pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento pela UFRJ. Com 31 anos de profissão passou pelas principais emissoras de televisão e rádio do país, entre elas, Record, Globo, SBT, Bandeirantes e Jovem Pan, trabalhou como assessor de imprensa de grandes empresas como Banespa e Cosesp, além de ter sido colaborador de revistas da Editora Abril como Arquitetura e Construção e Casa Claudia. Nos últimos anos especializou-se em sustentabilidade e consumo consciente. Nesse período foi Diretor de Comunicação do Greenpeace, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, colaborador em projetos do Instituto Ethos e correspondente da Carta Capital, da Envolverde e de outras mídias ambientais na COP-15 em Copenhague.
Como se adaptar a essa nova realidade e aos novos nichos de negócios
Local: São Paulo
Data:11 de junho de 2012 - 2ª feira - das 10h às 19h
Facilitador: Ivan de Oliveira Mello , Reinaldo Canto
Carga Horária: 8 horas
Facilitador: Ivan de Oliveira Mello , Reinaldo Canto
Carga Horária: 8 horas
A nova Política Nacional de Resíduos Sólidos irá transformar e modificar radicalmente os atuais modelos de produção e descarte em todo o país.
Oportunidades profissionais irão surgir e novos nichos de negócios serão criados. Para fazer parte deste cenário, será preciso entender e ser capaz de se adaptar a essa nova realidade – independente de qual seja o setor de atuação: público, privado ou Terceiro Setor.
Neste treinamento serão apresentados conceitos sobre a Lei de Resíduos Sólidos, cases de sucesso e novos negócios promissores em áreas diversas.
Conteúdo programático:
- Panorama do consumo de matérias-primas:
- Esgotamento dos recursos naturais;
- Análise da situação das reservas de matérias-primas;
- Consumo exagerado de insumos básicos;
- Desperdícios e armazenamento de lixo:
- Sociedade do consumo e do descartável;
- Materiais reutilizáveis e/ou recicláveis;
- O colapso do armazenamento de lixo nas grandes cidades;
- Conhecendo as origens de um produto:
- Ciclo de vida e cadeia produtiva;
- Consequências atuais dos descartes irresponsáveis;
- Logística Reversa e seus benefícios;
- Panorama geral da coleta seletiva;
- A Lei dos Resíduos Sólidos:
- Histórico da aprovação da PNRS;
- Principais pontos e desafios (setores Público, Privado e Terceiro Setor);
- O que e quando deverá ser implementado;
- Responsabilidade Compartilhada;
- As leis internacionais para a área de Resíduos Sólidos;
- Novos Negócios/Novas oportunidades:
- Empreendedorismo em alta;
- Planos de Manejo;
- Projetos em parceria com o Poder Público;
- A industrialização dos resíduos;
- O Futuro conectado aos projetos de desenvolvimento limpo.
..:: Horários do treinamento ::..
9h - Credenciamento e café de boas vindas
10h - Treinamento – Parte 1
12h30 - Pausa para almoço
13h30 - Treinamento – Parte 2
16h - Pausa para café
16h30 - Treinamento – Parte 3
19h - Fim de nossas atividades
Facilitadores:
Ivan de Oliveira Mello
Ivan de Oliveira Mello
Formado pela Universidade Anhembi Morumbi - UAM em Gestão de Comércio Eletrônico e MBA em Gestão de Marketing pela ESAMC. Psicologia pela USP e Administração de Empresas pela UAM e pós-graduação em Gestão de meio ambiente pela Escola de Contas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Foi chefe de Gabinete do Vereador Aurélio Nomura na Câmara Municipal de São Paulo onde elaborou dezenas de projetos de lei, além de fazer a articulação junto às comissões pertinentes e trabalhou na liderança do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo como assessor legislativo. Responsável por Parcerias e Projetos no Núcleo Avançado de Pesquisas da Universidade de São Paulo – Escola do Futuro, na estruturação de pesquisas para a implantação de tecnologias de informação e comunicação com foco na educação. É diretor comercial da Kapte Consultoria e Capacitação em Ecoeficiência, coordenador e professor na FUNDACE – USP do curso “Lei Nacional de Resíduos Sólidos – Impactos na Gestão Empresarial”.
Reinaldo Canto
Reinaldo Canto
Jornalista formado pela Cásper Líbero e pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento pela UFRJ. Com 31 anos de profissão passou pelas principais emissoras de televisão e rádio do país, entre elas, Record, Globo, SBT, Bandeirantes e Jovem Pan, trabalhou como assessor de imprensa de grandes empresas como Banespa e Cosesp, além de ter sido colaborador de revistas da Editora Abril como Arquitetura e Construção e Casa Claudia. Nos últimos anos especializou-se em sustentabilidade e consumo consciente. Nesse período foi Diretor de Comunicação do Greenpeace, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, colaborador em projetos do Instituto Ethos e correspondente da Carta Capital, da Envolverde e de outras mídias ambientais na COP-15 em Copenhague.
Auditório Engº João Francisco Zeppelini São Paulo-Estados
Rua Bela Cintra, 178
Consolação (Centro) -
São Paulo/SP
CEP 01415-000
São Paulo/SP
CEP 01415-000
Outras informações:
(11) 2281-9643
Marcadores:
Brasil,
LNRS,
Negócios,
PNRS,
Resíduos Sólidos
Assinar:
Postagens (Atom)