Segue abaixo o pdf da apresentação que fiz na CIESP sobre a Lei Nacional de Resíduos Sólidos e sua aplicabilidade na indústria do plástico.
Vale muito a pena acompanhar as modificações que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos trouxe em seu bojo e aproveitar as oportunidades de negócio que se abrem com a aplicação da LNRS.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
A hora e a vez dos "empregos verdes"
Longe de serem modismos, os empregos verdes são grandes apostas.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 60 milhões de empregos verdes serão criados nos próximos 20 anos no mundo.
No Brasil, estima-se a existência formal de 3 milhões desses empregos e este numeros só crescem.
E onde estão eles?
Vagas têm aparecido em diversas áreas: direito, administração, contabilidade e engenharia, consultoria, serviços gerais e outros vários. Instituições de ensino superior por todo o país criam cursos específicos ou enriqueceram o currículo de outros para atender as exigências da sustentabilidade
.
Há, nessa linha, direiro ambiental, engenharia ambiental gestão pública ambiental, tecnologia em gestão ambiental, controloadoria e certificação, licenciamento e centenas de outros.
Por outro lado, alguns profissionais correm por conta própria em favor da especialização.
Como é o caso dos advogados voltados ao direito ambiental. Essa área do direito é considerada uma das mais promissoras do mercado e tem uma demanda crescente e constante.
Abaixo, algumas carreiras consideradas verdes:
- Gestor de sustentabilidade: estabelece políticas na área de sustentabilidade.
- Técnico em meio ambiente: integra equipes de planejamento e de prática de projetos ambientais.
- Advogado ambiental: analisa riscos e prepara contratos com cláusulas ambientais.
- Contabilista: prepara e analisa balanços e números das empresas.
- Urbanista: estuda e desenvolve formas de construção e ocupação do espaço urbano menos agressivas ao meio ambiente.
Artigo com informações de várias fontes, com enfase em Rosa Falcão, repórter do Diario de Pernambuco.
sábado, 21 de julho de 2012
O portador de câncer tem benefícios especiais
DIREITOS ESPECIAIS PARA PORTADORES DE CÂNCER
O câncer pode ser controlado e, se diagnosticado precocemente, a cura é possível em muitos casos. Entretanto, o tratamento da doença pode ter um custo elevado, além de causar complicações físicas e psicológicas ao paciente. Por isso, foi instituído o direito constitucional aos portadores de câncer. Muitas entidades editam cartilhas e diversos materiais informativos sobre esses benefícios, a exemplo do Instituto Nacional do Câncer (INCa), da Associação Brasileira de Combate ao Câncer Infantil e Adulto (Abraccia), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), etc, mas a falta de informação ainda é um dos maiores inimigos dos portadores de câncer. Os direitos garantidos aos doentes de câncer são extensivos a pacientes com outras doenças graves, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, cegueira, paralisia irreversível ou incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), Aids e contaminação por radiação. Esses benefícios vão da isenção de pagamento do Imposto de Renda que incide na aposentadoria, andamento prioritário de processos judiciais, levantamento do FGTS, quitação de imóvel, levantamento de seguro de vida e previdência privada, saque do PIS, auxílio transporte, isenção de IPI, ICMS e IPVA na aquisição de veículos especiais, entre outros. Conheça alguns desses direitos: Acesso aos dados do serviço médico se dá pelo requerimento à instituição de saúde que detenha os dados do prontuário.
- Benefício auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência Social que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, nos termos da C.L.T. É devido ao segurado empregado a contar do décimo-sexto dia do afastamento da atividade.
- Aposentadoria por invalidez – devida ao segurado que, estando ou não em gozo do auxíliodoença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício da atividade que lhe garanta a subsistência e será paga enquanto permanecer nessa condição. Se o segurado do INSS necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica, o valor da aposentadoria por invalidez será aumentado em 25% a partir da data de sua solicitação.
- Isenção do imposto de renda na aposentadoria – poderá ser requerida junto ao órgão competente, ou seja, aquele que paga a aposentadoria (INSS, Prefeitura, etc).
- Benefício de prestação continuada (LOAS) – devido àquelas pessoas que não têm acesso aos benefícios previdenciários. Garante um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e/ou idoso com 67 anos ou mais, que comprove não possuir meios de promover a própria manutenção e nem tê-la promovida por sua família. Esse benefício pode ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências legais.
- Isenção da contribuição previdenciária – sobre a parcela de até três mil reais dos proventos dos servidores públicos federais aposentados por invalidez.
- Liberação do Fundo de Garantia e do PIS/Pasep – deve ser requerido junto à Caixa Econômica Federal. É devido ao trabalhador com neoplasia maligna (câncer) ou o trabalhador que possuir dependentes, registrados no INSS, acometidos de câncer.
- Isenção de ICMS, IPI e IPVA, caso a doença ocasione deficiência nos membros, superiores ou inferiores, que a impossibilite de dirigir automóveis comuns.
- Isenção do ICMS – Deverá ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado, na aquisição de veículos especiais. Cada Estado tem uma regulamentação própria para a isenção. Em São Paulo, por exemplo, estão isentos os veículos de até 127 HP de potência bruta, adaptados ao uso de pessoas portadoras de deficiência física (caso de mulheres submetidas a mastectomia decorrente de neoplasia maligna).
- Isenção do IPI – A ser requerida junto à Secretaria da Receita Federal, na aquisição de veículos por portadores de deficiência Física.
- Isenção de IPVA – A ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado.
Dica: O portador de câncer deve guardar todos os laudos, receitas, exames, radioterapias, tomografias, entre outros documentos, além de seus pessoais, que comprovem o problema de saúde. Estes são documentos importantes em qualquer processo judicial.
Fonte: Voce Sabia?
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Como posso saber se tenho mau hálito - veja as 12 principais causas
É muito comum pessoas com problema de mau hálito ou halitose, não perceberem o cheiro desagradável. Quando o odor é constante, a ponto de o nosso nariz se acostumar com o cheiro, deixando de senti-lo para podermos perceber novos odores, neste momento está ocorrendo uma “fadiga olfatória”.
Caso sinta-se constrangido de perguntar a outra pessoa se você está com mau hálito, anote uma maneira bem simples de detectá-lo: Passe a língua no dorso da mão e aguarde 30 segundos. Depois cheire a região e verifique se apresentou algum odor desagradável.
Veja agora 12 fatores que podem causar mau hálito:
1 – Beber pouco líquido
2 – Comer muita gordura e proteína animal ou comida muito temperada
3 – Fumar
4 – Usar enxaguatório com álcool frequentemente
5 – Tomar bebidas alcoólicas com frequência (mais de 2 vezes por semana)
6 – Ter o intestino preso
7 – Ficar muitas horas sem se alimentar
8 – Respirar pela boca
9 – Ter diabetes
10 – Sentir a boca seca com frequência
11 – Não usar fio dental com frequência
12 – Não higienizar a língua durante a escovação provacando o esbranquiçamento da mesma. (saburra lingual)
As principais causas da halitose estão relacionadas a problema digestivos, respiratórios e bucais. Aproximadamente 90% dos casos têm origem bucal, especialmente as alterações na gengiva e no periodonto e a presença de saburra lingual.
Por esse motivo, caso desconfie de mau-hálito procure inicialmente o seu dentista.
* Alexandre Morita Cutolo é dentista e ortodontista em São Paulo. Fonte: Você Sabia
Meditação : seu cérebro renovado em 30 dias
Eu pratico a mais de cinco anos e recomendo a todos. Realmente os resultados são magnificos.
Nos jardins de um mosteiro zen, um monge estudante estava sentado em posição de lótus, imóvel, com os olhos fechados e mergulhado na mais profunda meditação.
O mestre do mosteiro aproximou-se dele e começou a bater, ruidosa e vigorosamente, com o seu cajado no chão. Assustado, o monge abriu os olhos e, vendo que era o seu mestre que fazia tanto barulho, protestou: “Ora essa, mestre, por que está perturbando a minha meditação?
Como posso meditar, com o senhor fazendo tanto barulho?” O mestre sorriu serenamente e respondeu: “Inclua o barulho na sua meditação…” O que é meditaçãoA historinha acima é bem ilustrativa daquilo que é, realmente, a meditação. Muita gente pensa que meditar é pensar, deixar o pensamento fluir livremente. Outros acham que meditar é concentrar-se em determinada coisa criada na mente, uma chama, por exemplo, e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Ambas as noções estão erradas.
Meditar não é pensar; pelo contrário, é esvaziar a mente, imobilizar o pensamento. Daí a grande utilidade do processo, porque, com a mente vazia, quieta, silenciosa, é possível ao cérebro descansar e aliviar o estresse do dia a dia.Meditar também não é concentrar-se em determinada coisa criada na mente e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Também neste caso, é o contrário; a meditação não é um processo excludente (que exclui), mas sim inclusivo (que inclui). Nele, a mente não é obrigada a nada, tudo deve ocorrer natural e livremente.
Assim, não há nada que não faça parte da meditação, porque ela é abertura total e aquilo que se poderia chamar de um estado de total aceitação e amor. Por isso, a sugestão do mestre zen àquele monge estudante: “Inclua o barulho na sua meditação…”Não se trata, portanto, de concentração numa única coisa, mas de uma atenção a todos os sons, aos pensamentos que, inevitavelmente surgem, às lembranças que ocorrem, aos receios, às imagens… Meditar é integra-se a tudo, ao Todo, é observar o próprio meditador.
Este é o verdadeiro Espelho Mágico das lendas. Meditação, segundo Krishnamurti Jiddu Krishnamurti (1895 – 1986) foi um célebre filósofo, escritor e educador indiano. Entre seus temas estão incluídos a revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global.
Assim ele fala sobre a meditação: “Meditação é a atenção em que existe um estado de consciência sem escolha, do movimento de todas as coisas – o canto dos pássaros, o barulho do automóvel, o serrote elétrico, a agitação do vento nas folhas, o riacho barulhento, as crianças gritando, os sentimentos, os motivos, os pensamentos contraditórios e, indo mais ao fundo, a percepção da consciência total.
Nessa atenção, deixa de existir o tempo como o ontem que continua no hoje e no amanhã, os movimentos e as distorções da consciência se aquietam e silenciam. Nesse silêncio, há um imenso e incomparável movimento, um movimento imperceptível que constitui a essência do sagrado, da morte a da vida. É impossível segui-lo, pois não deixa vestígio algum, é estático e silencioso, é a essência última de todo o movimento.”
Fonte: Você Sabia
Nos jardins de um mosteiro zen, um monge estudante estava sentado em posição de lótus, imóvel, com os olhos fechados e mergulhado na mais profunda meditação.
O mestre do mosteiro aproximou-se dele e começou a bater, ruidosa e vigorosamente, com o seu cajado no chão. Assustado, o monge abriu os olhos e, vendo que era o seu mestre que fazia tanto barulho, protestou: “Ora essa, mestre, por que está perturbando a minha meditação?
Como posso meditar, com o senhor fazendo tanto barulho?” O mestre sorriu serenamente e respondeu: “Inclua o barulho na sua meditação…” O que é meditaçãoA historinha acima é bem ilustrativa daquilo que é, realmente, a meditação. Muita gente pensa que meditar é pensar, deixar o pensamento fluir livremente. Outros acham que meditar é concentrar-se em determinada coisa criada na mente, uma chama, por exemplo, e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Ambas as noções estão erradas.
Meditar não é pensar; pelo contrário, é esvaziar a mente, imobilizar o pensamento. Daí a grande utilidade do processo, porque, com a mente vazia, quieta, silenciosa, é possível ao cérebro descansar e aliviar o estresse do dia a dia.Meditar também não é concentrar-se em determinada coisa criada na mente e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Também neste caso, é o contrário; a meditação não é um processo excludente (que exclui), mas sim inclusivo (que inclui). Nele, a mente não é obrigada a nada, tudo deve ocorrer natural e livremente.
Assim, não há nada que não faça parte da meditação, porque ela é abertura total e aquilo que se poderia chamar de um estado de total aceitação e amor. Por isso, a sugestão do mestre zen àquele monge estudante: “Inclua o barulho na sua meditação…”Não se trata, portanto, de concentração numa única coisa, mas de uma atenção a todos os sons, aos pensamentos que, inevitavelmente surgem, às lembranças que ocorrem, aos receios, às imagens… Meditar é integra-se a tudo, ao Todo, é observar o próprio meditador.
Este é o verdadeiro Espelho Mágico das lendas. Meditação, segundo Krishnamurti Jiddu Krishnamurti (1895 – 1986) foi um célebre filósofo, escritor e educador indiano. Entre seus temas estão incluídos a revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global.
Assim ele fala sobre a meditação: “Meditação é a atenção em que existe um estado de consciência sem escolha, do movimento de todas as coisas – o canto dos pássaros, o barulho do automóvel, o serrote elétrico, a agitação do vento nas folhas, o riacho barulhento, as crianças gritando, os sentimentos, os motivos, os pensamentos contraditórios e, indo mais ao fundo, a percepção da consciência total.
Nessa atenção, deixa de existir o tempo como o ontem que continua no hoje e no amanhã, os movimentos e as distorções da consciência se aquietam e silenciam. Nesse silêncio, há um imenso e incomparável movimento, um movimento imperceptível que constitui a essência do sagrado, da morte a da vida. É impossível segui-lo, pois não deixa vestígio algum, é estático e silencioso, é a essência última de todo o movimento.”
Fonte: Você Sabia
A improvável ética das máquinas
Os robôs estão se tornando cada dia mais capazes e independentes dos humanos. É preciso desenvolver regras para administrá-los. Mas talvez isso seja impossível.
No clássico filme de ficção científica “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, HAL, o supercomputador da astronave (*), enfrenta um dilema. Suas instruções requerem, tanto que ele cumpra a missão da nave — investigar um artefato próximo a Júpiter –, quanto manter o verdadeiro propósito da missão em segredo. Para solucionar a contradição, ele resolve matar a tripulação. Conforme os robôs se tornam mais autônomos, a ideia de máquinas controladas por computadores enfrentando decisões éticas está saindo do reino da ficção científica e adentrando o mundo real. A sociedade precisa encontrar modos de assegurar que elas estejam mais bem equipadas que HAL para fazer julgamentos morais.
(*) Na foto-reprodução do filme “2001 – uma Odisseia no Espaço”, o computador HAL diz ao comandante da astronave: “Dave… Eu receio que eu não possa deixar você fazer isso…”
De modo nem um pouco surpreendente, a tecnologia militar está na vanguarda da marcha em direção a máquinas autônomas. A sua evolução está produzindo uma variedade extraordinária de espécies. À medida que elas se tornam mais inteligentes e comuns, é inevitável que as máquinas autônomas acabem por fazer mais decisões de vida ou morte em situações imprevisíveis, desse modo assumindo – ou parecendo assumir – independência moral. Sistemas de armas atualmente contam com a participação de humanos na cadeia de comando, mas à medida que se tornarem mais sofisticados, será possível fazer com que as máquinas sigam ordens de modo autônomo.
Quando isso acontecer, elas serão confrontadas com dilemas éticos. Um veículo aéreo não tripulado deveria atirar em uma casa que abriga um suspeito, mas que também está servindo de abrigo a civis?
Um carro sem motorista deveria dar uma guinada para evitar atropelar pedestres se isso significar bater em outros veículos ou pôr a vida de seus ocupantes em risco?
Um robô envolvido em resgates em zonas de desastre deveria dizer a verdade às pessoas se isso pudesse desencadear pânico? Tais questões fazem parte da “ética das máquinas”, que pretende dar às máquinas a habilidade de tomar tais decisões de modo apropriado, ou, em outras palavras, distinguir o certo do errado. E o que é certo e errado nessas situações?
As diretrizes mais conhecidas da ética robô são as “três leis da robótica” cunhadas por Isaac Asimov, um escritor de ficção científica, em 1942 (foto). As leis determinam que os robôs: 1. Protejam os humanos. 2. Obedeçam às ordens deles. 3. Preservem-se, nesta ordem. Mas essas leis não são úteis nem viáveis, no mundo real. Robôs de combate podem precisar violar a primeira delas. Regular o desenvolvimento e uso dos robôs autônomos requererá um arcabouço muito mais elaborado e não se sabe se possível. A evolução da estupidez
Desde o seu aparecimento sobre a Terra, os seres humanos vivem em guerra uns contra os outros. Na pré-história, matavam-se a socos, pontapés, pedras e cacetes. Depois vieram os arcos e flechas, as espadas e catapultas. Com a invenção da pólvora, apressaram-se em aperfeiçoas seus métodos de assassinato em massa, com revólveres, fuzis, metralhadoras, bombas, granadas e canhões.
Agora, com essa coisa de qualidade duvidosa que chamam de “moderna tecnologia”, os humanos estão novamente usando a imaginação para desenvolver geringonças com um poder de destruição nunca visto antes. Como sempre, os Estados Unidos estão na vanguarda da arte de matar e destruir. Ou seja, as armas evoluíram, mas a mente violenta continua a mesma do tempo das cavernas. Será que a criatividade voltada para o mal pode ser chamada realmente de “criatividade”?
Robôs-armas
Armamentos que podem ser disparados à distância não são nenhuma novidade. Mas, cada vez mais, os robôs passam a ser uma realidade nos campos de batalha – ainda que com desempenhos tímidos. Geralmente eles são utilizados para desarmar bombas e não para fazer parte dos combates. Um grupo de robôs estadunidenses foi enviado à guerra do Iraque, mas os robôs nunca chegaram a disparar um tiro, porque o exército não tinha certeza que os robôs não iriam surtar e atirar contra suas próprias tropas. O robô sistema Maars, por exemplo, teve três exemplares enviados ao Iraque em 2009. Ele é um robô que pode ser equipado com quatro lançadores de granadas e uma arma que pode carregar uma munição de até 700 tiros de grosso calibre. Além disso, o equipamento pode liberar bombas de gás lacrimogêneo ou de fumaça. Tem gente que chama isso de “desenvolvimento tecnológico”…
Aviões robôs
Antes, nós dissemos que os robôs não foram utilizados no Iraque porque podiam não ser 100% seguros. Pois os aviões robôs, controlados remotamente, têm exatamente este problema, mas já são utilizados em larga escala porque têm um custo menor que os jatos supersônicos que eram utilizados. Os drones de modelo Predator conseguem levar até dois mísseis Hellfire (a tradução é “Fogo do Inferno…”), enquanto o avião maior, chamado de Reaper, consegue carregar quatro mísseis e duas bombas de até 250 quilos cada. O armamento não é 100% seguro, pois já causou acidentes que mataram civis paquistaneses. Mas será que existe mesmo armamento 100% seguro?
Cada “avanço” um problema
A chamada “tecnologia” tem sido a marca registrada da história da humanidade, desde a invenção da roda até a do colisor de hádrons (**). Mas a verdade é que cada novo avanço gerou novos e graves problemas. Não será diferente com as máquinas autônomas.
Quanto mais cedo a questão da independência moral que elas suscitam for respondida, mais fácil será para a humanidade gozar dos benefícios que elas talvez possam trazer. Isso se a questão puder ser respondida e se a “tecnologia” trouxer realmente benefícios. (**) O Grande Colisor de Hádrons (em Inglês, Large Hadron Collider – LHC) é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas atômicas. Na física de partículas, os hádrons são partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks. Os hádrons mais conhecidos são os prótons e os nêutrons. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência e a 175 metros abaixo do nível do solo, na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
Fonte: Você Sabia
No clássico filme de ficção científica “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, HAL, o supercomputador da astronave (*), enfrenta um dilema. Suas instruções requerem, tanto que ele cumpra a missão da nave — investigar um artefato próximo a Júpiter –, quanto manter o verdadeiro propósito da missão em segredo. Para solucionar a contradição, ele resolve matar a tripulação. Conforme os robôs se tornam mais autônomos, a ideia de máquinas controladas por computadores enfrentando decisões éticas está saindo do reino da ficção científica e adentrando o mundo real. A sociedade precisa encontrar modos de assegurar que elas estejam mais bem equipadas que HAL para fazer julgamentos morais.
(*) Na foto-reprodução do filme “2001 – uma Odisseia no Espaço”, o computador HAL diz ao comandante da astronave: “Dave… Eu receio que eu não possa deixar você fazer isso…”
De modo nem um pouco surpreendente, a tecnologia militar está na vanguarda da marcha em direção a máquinas autônomas. A sua evolução está produzindo uma variedade extraordinária de espécies. À medida que elas se tornam mais inteligentes e comuns, é inevitável que as máquinas autônomas acabem por fazer mais decisões de vida ou morte em situações imprevisíveis, desse modo assumindo – ou parecendo assumir – independência moral. Sistemas de armas atualmente contam com a participação de humanos na cadeia de comando, mas à medida que se tornarem mais sofisticados, será possível fazer com que as máquinas sigam ordens de modo autônomo.
Quando isso acontecer, elas serão confrontadas com dilemas éticos. Um veículo aéreo não tripulado deveria atirar em uma casa que abriga um suspeito, mas que também está servindo de abrigo a civis?
Um carro sem motorista deveria dar uma guinada para evitar atropelar pedestres se isso significar bater em outros veículos ou pôr a vida de seus ocupantes em risco?
Um robô envolvido em resgates em zonas de desastre deveria dizer a verdade às pessoas se isso pudesse desencadear pânico? Tais questões fazem parte da “ética das máquinas”, que pretende dar às máquinas a habilidade de tomar tais decisões de modo apropriado, ou, em outras palavras, distinguir o certo do errado. E o que é certo e errado nessas situações?
As diretrizes mais conhecidas da ética robô são as “três leis da robótica” cunhadas por Isaac Asimov, um escritor de ficção científica, em 1942 (foto). As leis determinam que os robôs: 1. Protejam os humanos. 2. Obedeçam às ordens deles. 3. Preservem-se, nesta ordem. Mas essas leis não são úteis nem viáveis, no mundo real. Robôs de combate podem precisar violar a primeira delas. Regular o desenvolvimento e uso dos robôs autônomos requererá um arcabouço muito mais elaborado e não se sabe se possível. A evolução da estupidez
Desde o seu aparecimento sobre a Terra, os seres humanos vivem em guerra uns contra os outros. Na pré-história, matavam-se a socos, pontapés, pedras e cacetes. Depois vieram os arcos e flechas, as espadas e catapultas. Com a invenção da pólvora, apressaram-se em aperfeiçoas seus métodos de assassinato em massa, com revólveres, fuzis, metralhadoras, bombas, granadas e canhões.
Agora, com essa coisa de qualidade duvidosa que chamam de “moderna tecnologia”, os humanos estão novamente usando a imaginação para desenvolver geringonças com um poder de destruição nunca visto antes. Como sempre, os Estados Unidos estão na vanguarda da arte de matar e destruir. Ou seja, as armas evoluíram, mas a mente violenta continua a mesma do tempo das cavernas. Será que a criatividade voltada para o mal pode ser chamada realmente de “criatividade”?
Robôs-armas
Armamentos que podem ser disparados à distância não são nenhuma novidade. Mas, cada vez mais, os robôs passam a ser uma realidade nos campos de batalha – ainda que com desempenhos tímidos. Geralmente eles são utilizados para desarmar bombas e não para fazer parte dos combates. Um grupo de robôs estadunidenses foi enviado à guerra do Iraque, mas os robôs nunca chegaram a disparar um tiro, porque o exército não tinha certeza que os robôs não iriam surtar e atirar contra suas próprias tropas. O robô sistema Maars, por exemplo, teve três exemplares enviados ao Iraque em 2009. Ele é um robô que pode ser equipado com quatro lançadores de granadas e uma arma que pode carregar uma munição de até 700 tiros de grosso calibre. Além disso, o equipamento pode liberar bombas de gás lacrimogêneo ou de fumaça. Tem gente que chama isso de “desenvolvimento tecnológico”…
Aviões robôs
Antes, nós dissemos que os robôs não foram utilizados no Iraque porque podiam não ser 100% seguros. Pois os aviões robôs, controlados remotamente, têm exatamente este problema, mas já são utilizados em larga escala porque têm um custo menor que os jatos supersônicos que eram utilizados. Os drones de modelo Predator conseguem levar até dois mísseis Hellfire (a tradução é “Fogo do Inferno…”), enquanto o avião maior, chamado de Reaper, consegue carregar quatro mísseis e duas bombas de até 250 quilos cada. O armamento não é 100% seguro, pois já causou acidentes que mataram civis paquistaneses. Mas será que existe mesmo armamento 100% seguro?
Cada “avanço” um problema
A chamada “tecnologia” tem sido a marca registrada da história da humanidade, desde a invenção da roda até a do colisor de hádrons (**). Mas a verdade é que cada novo avanço gerou novos e graves problemas. Não será diferente com as máquinas autônomas.
Quanto mais cedo a questão da independência moral que elas suscitam for respondida, mais fácil será para a humanidade gozar dos benefícios que elas talvez possam trazer. Isso se a questão puder ser respondida e se a “tecnologia” trouxer realmente benefícios. (**) O Grande Colisor de Hádrons (em Inglês, Large Hadron Collider – LHC) é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas atômicas. Na física de partículas, os hádrons são partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks. Os hádrons mais conhecidos são os prótons e os nêutrons. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência e a 175 metros abaixo do nível do solo, na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
Fonte: Você Sabia
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Coolhunters, caçadores estratégicos: entenda a arte de antever o futuro
Coolhunters, caçadores estratégicos: entenda a arte de antever o futuro
Por Flávio FerrariO que verdadeiramente nos motiva é a possibilidade de antever, antecipar, escapar dos grilhões da linearidade da percepção temporal conscientes de que o futuro, em muitos dos seus aspecto gerais, já foi determinado pelo passado e pode ser intuído no presente
Imagem: Thinkstock
"Coolhunting", numa tradução literal, é a caçada de coisas "cool".
Não existe um termo em português que corresponda exatamente ao sentido da palavra "cool" nesse contexto. "Cool", cuja tradução formal mais próxima seria "fresco" ou "agradavelmente frio", é também usado como gíria para representar coisas "legais".
Na expressão "cool hunting" a palavra se refere àqueles itens que são admirados e desejados por representarem o espírito de uma época (zeitgeist). Coolhunting é a atividade de buscar identificar, antecipadamente, aquilo que será admirado e desejado num futuro próximo.
Quem abraça essa atividade é chamado de "coolhunter". Seu trabalho consiste em fazer uma leitura da sociedade no momento atual e identificar as linhas de força que atuam sobre ela, particularmente no que se refere a desejos, necessidades e aspirações, observando as variáveis econômicas, tecnológicas, culturais, políticas e ambientais, com o objetivo de formular hipóteses comportamentais.
O coolhunter desenvolve a habilidade de perceber, antes da maioria das pessoas, o que vai acontecer. De eleger, entre os inúmeros possíveis cenários, aquele que irá se concretizar. O "pensamento antecipativo" é, necessariamente, não linear e holístico. A quantidade de informações captadas e processadas pelo nosso cérebro é muito maior do que temos consciência. Um coolhunter busca informações, mas trabalha com a "intuição", ou seja, desenvolve a capacidade de deixar "aflorar" seu processamento não consciente. A antevisão do futuro é noética, se apoia na intuição. Nos processos intuitivos, o raciocínio é inconsciente e involuntário. Não se submete aos dogmas da ciência. Um insight intuitivo pode estar em contradição com todas as informações fidedignas disponíveis, simplesmente porque somos capazes de captar e elaborar, inconscientemente, outras informações que não são percebidas conscientemente.
A atividade ganhou seu nome e popularidade durante a década de 1990, associada ao mundo da moda. Derivou para outros setores econômicos, quase sempre como suporte às áreas de Marketing fornecendo "insights" para inovação (renovação ou lançamento de novos produtos). Recentemente, começa a ganhar espaço no planejamento estratégico de grandes corporações, estimulada pela velocidade das mudanças. Num cenário tecnológico/econômico/social dinâmico como o que vivemos hoje, identificar tendências e antecipar-se aos concorrentes passou a ser uma questão de sobrevivência. Entretanto, nas empresas em geral e, particularmente, nas grandes corporações, a sobrecarga de trabalho mantém os executivos permanentemente ocupados com o presente, com pouco ou nenhum espaço para pensar livremente sobre o futuro. É aí que surge o espaço para a atividade de coolhunting.
Os insights oferecidos pelo coolhunter direcionam os esforços de inovação da empresa, maximizando a probabilidade de retorno sobre os investimentos. Não existem cursos específicos para formação de coolhunters, embora seja mais comum que os profissionais oriundos da área das ciências humanas escolham essa atividade.
Alguns traços de personalidade tendem a facilitar o exercício da atividade. Curiosidade, raciocínio analógico e analítico, flexibilidade de pensamento, autoconfiança e facilidade de comunicação costumam ser características comuns aos coolhunters. Mas também existem pessoas com características bastantes distintas destas que são naturalmente "antecipativas", que "flutuam" sobre a linha do tempo e percebem além do momento. Minha recomendação pessoal para quem deseja desenvolver suas habilidades de perceber tendências é ampliar seu leque de experiências de vida, seu círculo social, suas áreas de interesse e, principalmente, romper paradigmas e livrar-se de condicionamentos. A rigidez de pensamento é o principal fator limitante para quem pretende antecipar tendências sociais. Caçar tendências é uma atividade milenar. Grandes artistas, inventores, filósofos e, principalmente, escritores de ficção (William Gibson é um bom exemplo) sempre estiveram à frente de seu tempo apontando tendências. A denominação foi cunhada por volta do início dos anos 90 e em função do leve estigma de "pouco científica" em setores mais tradicionais da economia, não se tornou muito popular, apesar da atividade em si ter ganhado relevância. Os setores relacionados com moda (vestuário, artigos esportivos, perfumaria e cosmética) seguem sendo os que mais utilizam coolhunters. Nem sempre os "coolhunters" adotam essa denominação. Muitos arquitetos, designers, profissionais de marketing e consultores estratégicos atuam como coolhunters sem utilizar esse "título".
Os principais profissionais costumam ser conhecidos (com ou sem o título) pelos players dos setores em que atuam. E alguns são "descobertos" ou "garimpados" em seminários, congressos, através de suas publicações ou, simplesmente, durante conversas formais ou informais por executivos "antenados", capazes de identificar o "frescor" do pensamento e aproveitar os insights oferecidos por mentes antecipativas. Sem considerar os profissionais de nicho, a primeira "cool hunter' a conquistar fama mundial foi Faith Popcorn, CEO de sua empresa Brain Reserve, através das predições apontadas em seu livro "Relatório Popcorn" (1991). Uma das empresas globais mais conhecidas da atualidade neste setor é a TrendWatching. Um exemplo brasileiro de profissional independente dedicada a essa atividade é Luciana Stein, sócia da Trend Room e representante da TrendWatching no nosso país.
A BOX1824, fundada em 2003 por três jovens de Curitiba, também navega nesse cenário. A grande dificuldade desta profissão é o estabelecimento de um vínculo de confiança numa habilidade pouco usual e sem fundamento "científico". Cool hunters e futurologistas que assumem esse "rótulo" tendem a ser percebidos como versões profissionais de astrólogos e cartomantes. Não por acaso, adotam outras denominações para sua atividade (consultoria, assessoria especializada) ou desenham procedimentos que oferecem explicações racionais aceitáveis para as previsões.
Quando o profissional se torna conhecido e reconhecido num determinado setor, costuma ser muito bem remunerado. O caminho mais fácil para iniciar a trajetória de collhunter é trabalhar como analista em empresas de consultoria estratégica ou de pesquisa de mercado. Trata-se de uma profissão instigante e desafiadora, e de extrema importância estratégica. Mas quem escolher seguir esse caminho deve estar preparado para desbravar um mercado profissional ainda em formação.
Por Flávio Ferrari Fonte: Administradores
Movido pela inovação
Movido pela inovação
Segundo Gary Hamel, guru americano em estratégias e professor da London Business School, nossas organizações precisam passar por uma completa reformulação.
Considerado a grande inovação do século passado, o modelo de gestão da forma que conhecemos hoje é totalmente inadequado para os propósitos e desafios de organizações diante de um novo ambiente competitivo.
Esse ambiente tem sido cada vez mais influenciado pelas novas gerações e pela liberdade de expressão em um mundo cada vez mais conectado.
Uma das constatações do seu novo livro "What matters now" ("O que importa agora") é a completa falta de relevância das autoridades constituídas. Se essa autoridade não for capaz de liderar pelo valor das suas ideias, muito possivelmente não terá idoneidade moral para conduzir grupos e obter resultados nas organizações. Gary Hamel elege cinco fatores que realmente contam nas modernas organizações: valores, inovação, adaptabilidade, paixão e ideologia.
Sobre o primeiro fator, prega a troca do modelo baseado em regras de controle por um modelo aberto baseado em valores. É como reescrever o capitalismo e destacar a importância de uma nova ordem baseada em ética e valores.
A sociedade exige das empresas um maior compromisso ético, social e responsabilidade pela correta utilização de recursos.
Não existe empresa ou produto "commodity". O que existe são produtos ou empresas que não incorporam inovação, o segundo fator considerado relevante por Gary Hamel.
Durante os anos áureos do sistema de gestão criado no século passado, reinventamos processos de negócios para gerar mais eficiência, criamos poderosos softwares de gestão, sistemas de logística e outros, recompensando as pessoas por conformidade, disciplina e controle.
O momento agora é o de reinventar os sistemas de gestão para gerar inovação. Tudo se relaciona à criatividade, à maneira de atrair, treinar e desenvolver talentos que incorporem o modelo mental de inovação no seu dia a dia.
A adaptabilidade aqui empregada por Gary Hamel, terceiro elemento do seu estudo, diz respeito à capacidade de resiliência das empresas às mudanças. As organizações precisam ser tão rápidas quanto à velocidade dessas mudanças.
Num ambiente de inovação aberta, onde mais de 300 mil projetos estão em desenvolvimento no mundo com o concurso de mais de 3 milhões de colaboradores, o modelo de organização funcional e hierárquico não tem mais espaço.
O quarto fator diz respeito à paixão. É a diferença entre um resultado insípido, inodoro e sem cor e um resultado instigante, estimulante e inspirador. O sucesso das organizações está cada vez mais dependente da capacidade de instilar e provocar paixão no seu ambiente de trabalho.
Quanto ao último elemento, a ideologia se contrapõe ao ambiente comum das melhores práticas. Essas são substituídas pelos melhores princípios. Burocracia e controle são coisas do passado.
A nova ideologia se baseia em liberdade - também caracterizada como autonomia por Daniel H. Pink - e autodeterminação.
Faça um exercício de análise dentro da sua organização e verifique quão distante ela está desses parâmetros. Empresas inovadoras superam a média de mercado em reconhecimento, crescimento e lucros.
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Adolfo Menezes Melito é Presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da FecomercioSP
Esse ambiente tem sido cada vez mais influenciado pelas novas gerações e pela liberdade de expressão em um mundo cada vez mais conectado.
Uma das constatações do seu novo livro "What matters now" ("O que importa agora") é a completa falta de relevância das autoridades constituídas. Se essa autoridade não for capaz de liderar pelo valor das suas ideias, muito possivelmente não terá idoneidade moral para conduzir grupos e obter resultados nas organizações. Gary Hamel elege cinco fatores que realmente contam nas modernas organizações: valores, inovação, adaptabilidade, paixão e ideologia.
Sobre o primeiro fator, prega a troca do modelo baseado em regras de controle por um modelo aberto baseado em valores. É como reescrever o capitalismo e destacar a importância de uma nova ordem baseada em ética e valores.
A sociedade exige das empresas um maior compromisso ético, social e responsabilidade pela correta utilização de recursos.
Não existe empresa ou produto "commodity". O que existe são produtos ou empresas que não incorporam inovação, o segundo fator considerado relevante por Gary Hamel.
Durante os anos áureos do sistema de gestão criado no século passado, reinventamos processos de negócios para gerar mais eficiência, criamos poderosos softwares de gestão, sistemas de logística e outros, recompensando as pessoas por conformidade, disciplina e controle.
O momento agora é o de reinventar os sistemas de gestão para gerar inovação. Tudo se relaciona à criatividade, à maneira de atrair, treinar e desenvolver talentos que incorporem o modelo mental de inovação no seu dia a dia.
A adaptabilidade aqui empregada por Gary Hamel, terceiro elemento do seu estudo, diz respeito à capacidade de resiliência das empresas às mudanças. As organizações precisam ser tão rápidas quanto à velocidade dessas mudanças.
Num ambiente de inovação aberta, onde mais de 300 mil projetos estão em desenvolvimento no mundo com o concurso de mais de 3 milhões de colaboradores, o modelo de organização funcional e hierárquico não tem mais espaço.
O quarto fator diz respeito à paixão. É a diferença entre um resultado insípido, inodoro e sem cor e um resultado instigante, estimulante e inspirador. O sucesso das organizações está cada vez mais dependente da capacidade de instilar e provocar paixão no seu ambiente de trabalho.
Quanto ao último elemento, a ideologia se contrapõe ao ambiente comum das melhores práticas. Essas são substituídas pelos melhores princípios. Burocracia e controle são coisas do passado.
A nova ideologia se baseia em liberdade - também caracterizada como autonomia por Daniel H. Pink - e autodeterminação.
Faça um exercício de análise dentro da sua organização e verifique quão distante ela está desses parâmetros. Empresas inovadoras superam a média de mercado em reconhecimento, crescimento e lucros.
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Adolfo Menezes Melito é Presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da FecomercioSP
Fonte: Brasil Econômico
Como o tempo flui e como o percebemos.
O tempo é percebido de modo diferente por cada pessoa, dependendo de onde esteja, o que faça e o que queira.
Esta animação é matadora.
Com narração do psicologo Philip Zimbardo e ilustrações bem bacanas do RSA Animate. Vale muito a pena investir 10 minutos. Faça isto!
Com narração do psicologo Philip Zimbardo e ilustrações bem bacanas do RSA Animate. Vale muito a pena investir 10 minutos. Faça isto!
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